Mundo da Moda
A notícia fashion de hoje foi o anúncio de que Alexandre Herchcovitch se desligará do grupo I`M, a maior holding da moda no país.
Com isso, o estilista não mais será o curador do grupo e nem diretor de criação da Zoomp, e suas marcas não terão um novo controlador, como antes previsto.
Em janeiro, quando anunciado, o fato marcava a profissionalização do setor, que lá fora é dominiado pelos grandes conglomerados de luxo.
Apesar das recentes histórias de caixa-baixo, demissões e dívidas desse grupo, o mais chato é ver que a Zoomp, que apresentou um dos melhores desfiles da última SPFW, pode voltar ao mesmo marasmo de pouco tempo atrás.
É esperar um final feliz pra todo mundo.
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Por falar em Herchcovitch, sempre me lembro de uma crônica do ELA, acho que do Joaquim Ferreira dos Santos, que falava sobre mais uma diferença entre SP e Rio.
Contava um episódio de quando foi a SP e uma amiga disse algo do tipo "Nossa, tem um bazar ótimo do Alê, vamos?". Por instantes ele pensou que diabos seria aquilo, já que de Alê ele só conhecia Alessandra e Alexandra, e não conseguia se lembrar de nenhum O Alê.
Só perguntando à tal amiga foi entender que se tratava de Alexandre Herchcovitch, pessoa com quem ela - e muito menos ele - tinha trocado sequer uma palavra na vida.
E daí ficou matutando o quanto os paulistanos adoram se fazer de íntimos: o Alê, a Lu, a Ta, o Fe, a Cici... E ai de você se não conhecê-los: um verdadeiro paulistano sabe exatamente quem importa e, claro, como chamá-los na intimidade.
Funciona mais ou menos como em Gossip Girl: B., S. ou little J.
SP é NY.
A amiga, claro, retrucou: o Rio é que estaria errado. Porque aqui todo mundo tem uma vontade de ser aristocrata - provável herança dos tempos de Império - e adora esnobar dizendo nome+sobrenome até do padeiro da esquina.
Se não fosse assim, o que seria dos Orleans e Bragança nos tempos atuais, né?
Juro que não sei se é verdade, mas é divertido reparar em alguma coisa tão sutil.
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7 comentários:
olha, n sei se a Zoomp vai voltar ao marasmo de antes, porque o problema é q ela andava sem grana (tinha despejo por falta de pagamento no Iguatemi), apesar de q rola um boato q esse grupo n está tão bem das pernas.
sobre briguinhas rio-sp, melhor n me manifestar
heheh nunca me atendei a essa detalhe.. mas parando pra pensar é muito verdade isso da "intimidade" que as epssoa sse tratam ems p mesm sem se conhecer.. realmente foi bombástica a decisão do ALÊ..
Nesse ponto, sou típico carioca: tudo tem nome e sobrenome pra mim. Acho impessoal essa coisa de Dó, Ré, Mi, Fá... Mas é só cultural mesmo.
Genial esse ponto de vista e acho que é confirmado mesmo.
Aí o povo adora um nome e sobrenome pra mostrar poder, aqui é só se fazer de íntimo que é in.
Tem uma frase ótima, acho que de autoria do Johnny Luxo:
"NÃO FAÇA A ÍNTIMA!!!"
Hihihi adorei a analogia à Gossip Girls! Xo Xo!
Enfim, aqui em Porto Alegre é algo do tipo Rio, mas aqui funciona mais assim, se fulanó é descendente de alemão, italiano, espanhol, holandes... vc sobe no status se vc já tem a porra da dupla cidadania! ;) e quanto mais branco, mais vc eh...
Depois carioca chega aqui achando q o sotaque atrai, nem imagina o que rola no backstage do showzinho estranho q acontece em Porto Alegre. Mas bah guris, algo tri estranho! kkkk
XoXo Gossip Boy.
Sempre morei no interior e aqui ainda cultivamos essa coisa de nome+sobrenome. SEMPRE. Pode ser 'João da Silva', como há outros trocentos, mas sempre nos referimos uns aos outros pelo nome completo. Mesmo entre amigos.
Eu acho mais.. chique. Na verdade, essa história de ficar aparentando intimidade com todo mundo fica tão forçado, tão deselegante, tão... cafona.
a coleção já está na loja...
tem umas camisetas boas e uns moletons tb...
achei q com essa confusão toda, nao ia ter roupa por la ainda...
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