domingo, julho 15, 2007

A arte da diversão

E sexta foi dia de edição especial na buatchy queridinha-das-bunita, The Week Rio, com DJ set de Boy George.

Durante a semana, a festa foi transferida do galpão da Ação e Cidadania, ali pertinho, pra própria casa. No comunicado, a equipe Almada informa que manterá a parceria com a ONG.
Se pensarmos que parte da renda irá pro tratamento acústico do anfiteatro e que o galpão é enorme, com um pé direito altíssimo e nunca antes utilizado para festas e afins, aposto em muitos eventos de grande porte com a marca The Week por lá.

A casa já está muito diferente do soft opening do fim de semana passada, com muitas novidades mas ainda poucos ajustes a serem feitos.
Pra começar, as portas que separavam os caixas da pista foram retiradas. Agora existe uma grande parede de madeira no lugar daquele lounge. Os sofás pretos ficaram de um lado e, do outro, dois telões deram as caras.
(Confesso que não entendi muito bem, já que essa "parede", na verdade, é uma caixa, com uma porta lateral. O segurança contou que ali seria a casinha dos gogoboys.
E o que aconteceu com aquelas duas outras telas no fundo da pista, do tipo que acendiam quadrados coloridos e que ficavam atrás do DJ na TW SP? Mistério...)

Apareceu uma bonboniere, com uma mocinha super simpática que deu o caminho das pedras pra quem quiser trabalhar na buatchy.
As lixeirinhas Veluplast continuam, firmes e fortes. A turma do banheirón ganhou novo treinamento e, pra felicidade dos paulistanos, em todas as vezes que fui tudo estava limpíssimo!
E por falar em banheirón, as saboneteiras e os toalheiros estavam no lugar. E descobrimos do que se trata uma porta de madeira-não-trabalhada ali no canto (que eu sugeri que fosse a sauna seca ou a vapor da casa): banheiro de deficientes.

Foram instaladas, ainda, luminárias babadex em cima do outro balcão, com um conceito diferente mas tão bonitas quanto as originais.
Vale dizer que o bar já estava super equipado, com frutinhas, sucos e um cardápio bombante (com a anúncio de venda de camarote para 10 pessoas - e direito a garrafa de champã - a R$ 1.000,00, tá?).

Quatro telas de plasma completaram as novidades da casa. Mas eu tenho que dizer que não gosto daquilo, não.
Dois telões no fundo bastam, o ambiente fica um tanto quanto over, sei lá. E fico com a impressão de que, a qualquer momento, vão colocar no SporTV com um jogo do Brasil sendo transmitido.

E pras chacretes, os queijos só chegaram no sábado, a estréia da Cosmopolitan.

Como eu previ, a mulherada global está cada vez mais freqüente. Lembrando que o Rio tem tradição nessas bees - quando solteira, Luana Piovani era figurinha fácil na Le Boy.

O momento auge da noite foi uma ameega fazendo a íntima e chamando o Tufvesson pelo primeiro nome: - Carlos, você arrasa!
Eu ainda acho que ela queria um vestido novo ou uma bainha na calça, mas ela jura que foi espontâneo.


Veluplast ainda vazia.



Lindinalva e seu rodinho


Boy George foi aquilo, né?
Ninguém sabia muito bem o que esperar do set da maluca-montada-ex-culture-club-DJ. Sem dúvida, arrastou um público além-barbie pra casa, com gente moderninha e muitas (mas muitas meeeesmo!) cacuras anos 80. Até o casal de vizinhos que está sempre com o carro na garagem do meu prédio marcou presença na pista.

A bee apareceu de chapelón vermelho a la Grande Prêmio Brasil e muito pancake. Influências de house, pop e, pasmem, hip hop marcaram todo o set. Depois de uma hora e meia, pegou o microfone (exigência na cabine) e começou a chamar o povo - "Rio", "São Paulo" -, cantar alguns refrões e algumas músicas in-tei-ras.
Eu e namorado saímos às 6, cansadíssimos, mas a bee continuou na performance até 7:30.

Não era house tribal, dark, fino, jamanta, miami bass ou qualquer coisa. E não era música pra se colocar, ficar loka e desmaiar.
A proposta da tia é diversão e brincadeira com a pista o tempo todo...
Isso já se podia perceber nas entrevistas, quando Boy George contou sobre o prazer de comandar o som e a resposta do povão na buatchy.
Fica apenas a reclamação das ameega que foi exagerado o tempo dele na cabine. (Não vi até o final, mas dizem que rolou basfond na saída dele pra entrada do Robix).


- Cadê minha vassoura, bee?


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Não dá pra acabar o post sem elogiar novamente o staff da casa.
Quanta educação, minha gente! Na matriz paulistana, a entrada é um pouco tensa e já ouvi alguns casos de exagero por parte da equipe de segurança.
Aqui me surpreendeu. O tiozinho que controla a fila de entrada, a revista da porta, a mocinha do caixa...todos com as palavras na ponta da língua: por favor, obrigado, divirta-se.

Não sei se em SP já está assim, mas chegaram os detectores de metal da filial carioca. Ou seja, nada de apalpação de segurança na entrada.
Mais um ponto.

9 comentários:

Anónimo disse...

Em que lugar do RJ fica a buatchy?

Anónimo disse...

HELLO, na segunda semana e esta 'lady metal' não sabe aonde fica, compra o O Globo, 'A Amiga'...mas para economizar o din-din dela fica aí o endereço, Rua Sacadura Cabral,154 Pça Mauá, se vc mora na ZS, pega o 127, que passa na frente, e vá no próximo sábado, tem o DJ Morais.Muito bom e tbm é produtor.

Anónimo disse...

o set do boy george na pacha foi luxo...
a festa estava luxo, todo mundo q importa estava por la...
so foi dificil de entrar por conta do sistema da buate...

agora, qt aso detectores de metal, e os detectores de colocação qd chegam ?

Gui disse...

bee anônima, não faz a maluca!
Lady Metal é mais pheeena e reeca que todas nós juntas. Afinal, ela está na NORUEGA, tá benhêeeee.

ebortolotti, aí eu não sei. Mas, por enquanto, o colocon ta liberadiiiiiiiissimo nas dependencias da casa.

Anónimo disse...

Peraí quer dizer que morar no cú da Noruega, é sinônimo de rica, podia ser a dona daquele país escandinavo, que não trocaria morar numa favela do vidigal e seria mais feliz, então F.., que ela mora lá e é rica, naquele pais frio e escuro.

Gui disse...

Bee anonima, não seja amrgurada.
A menina tá na zuropa, no estrangeiro, na gringolandia, na terra prometida...

E pra quem tá tão longe no escuro e ainda é racha, ela não tem obrigação de saber onde fica a TW Rio, néam?

Esperanza de La Concepción disse...

Q gente agressiva!

Estefanio disse...

Joga milho caralho!

Thiago Lasco disse...

eu devo ser o único que adora ser apalpado pelos seguranças... rs...