Sem Palavras
Assim eu estou. Completamente extasiado. Pensei até em deixar o post sem título, porque não consigo uma definição perfeita pra noite de ontem no Rio. Sem dúvida, uma das melhores e mais inesquecíveis experiências de toda a minha vida.
Chegamos ao Maracanã antes das 6 da tarde. A fila para a pista vip assustava, mas o tamanho se deu por conta do atraso na abertura dos portões, já que a tia resolveu fazer um último ensaio. Contrariando as piores previsões, a entrada foi super organizada, a fila andava rápido, as roletas não travavam, a polícia revistava a gente rapidinho - detalhe pro momento "homens nessa fila, mulheres na outra": Oi? Só tinha bee! -, nenhuma preocupação com câmeras ou filmadoras e você ja entrava no gramado do estádio com uma pulseirinha amarela pista vip 14/12 pra poder circular livremente. A área de circulação, aliás, tinha banheiros, bares e vendedores de água mais do que suficientes, além de posto médico e lojinha de lembranças.
O público da vip também ajudava - todo mundo querendo se divertir, nada de estresse ou empurra-empurra em nenhum momento do show. Por falar em público, a TWR inteira da noite anterior estava lá, parecia encontro de comadres fervidas. Até a DJ estava, acredita?
Mas o melhor: o palco é MUITO perto. Eu já tinha visto alguns videos no Youtube, mas custei acreditar que fosse assim. As pessoas chegavam e você via a cara de espanto. Perguntei pra um: - vai ficar aqui? - Não sei. É tudo tão perto que eu fico em qualquer lugar!
Me posicionei do lado direito, na lateral da passarela, na parte da frente. Um ótimo ponto, vale a dica. Como todo mundo sabe, em várias situações o show acontece na ponta dessa tal passarela. E você nem precisa ficar na frente dela, onde os mais desesperados estão. A lateral é ótima e ela chega beeeem perto do povo. O mesmo vale pro lugar equivalente do lado esquerdo. Porém, eu tive a ligeira impressão de que ela fica mais tempo na direita - até a pessoa que pediu Express Yourself estava ali.
Valeu cada centavo gasto e cada minuto de ansiedade pra compra da bendita pista vip. Pra calar a boca de quem achou que "ver no DVD não tem confusão" ou que "você vai pagar uma fortuna e vai vê-la de longe".
E daí que às 6:30 retiraram a cobertura de uma picape do palco e lá aparece Paul Oakenfold pra um set de uma hora com muitos remix pop, de Eurythmics a Rihanna. O dia ainda estava claro e sem chuva e o povo começava a se animar. Faltando 5 minutos pro show, o céu desabou no Rio. E eu, que estava com a minha super capa cinza chinesa - nada daquelas de plástico a dérreal - nem me importei: amarrei a capa na cintura e peguei a chuva asism mesmo - no final, parecia que eu tinha pulado numa piscina.
O show em si todo mundo já viu e reviu mais de um milhão de vezes na TV ou no Youtube, não preciso comentar. O que não dá pra comparar é a emoção de estar lá. Quando o telão acende e vai se "desfazendo", o palco gira e você só enxerga o trono com a Rainha é algo indescritível. A expressão de felicidade e admiração da galera é algo único.
É lá se vão duas horas do mundo de Madonna bem ali na sua frente, ao vivo, com tudo o que temos direito. As roupas, as coreografias, os bailarinos, o cabelo, os telões, o make. Tudo é perfeito e nada falha. Ok, nem tudo: o microfone ficou mudo - e ela ficou putíssima, claro -, o tombo já está mais do que badalado e ela não quis cantar Everybody.
Mas mesmo com todo o famoso perfeccionismo da tia, deu tempo pra ela fazer gracinhas, gritar "Alright Rio de Janeiro!" ou "That´s what I´m talking about, Brazil!" em Beat goes on, ser simpática, perguntar se apesar da chuva poderia continuar, dizer que fazia 14 anos desde a última vez que veio aqui (são 15, mas tudo bem), dizer um ofegante "obrigado", contar que não fala português, descer e ficar entre o palco e a grade com a galera (eu nunca tinha visto isso na turnê!) e, ainda, cantar um "fuck the rain!".
Os melhores momentos foram as modelos com seus looks antigos em She´s not me - eu estava em frente a do sutiã de cone -, o carro andando pelo palco, Devil wouldn´t... com aquele telão babadeiro em volta, Paul Kirkland absurdamente gato, a coreografia no bloco cigano com todo mundo cantando e rodando, o pula-corda em Into the groove e, claro, o último bloco inteiro, na melhor seqüência final que o show poderia ter.
Falar que a cidade saiu de alma lavada é clichê. Depois, no 00, todo mundo chegava do show e a opinião era unânime: inesquecível. Já começo a pensar na próxima turnê lá fora, porque pra cá ela não deve mais voltar.
Aliás, até cogitei a hipótese de tentar ir pro Maracanã hoje, mas eu não tenho voz e nem saúde suficientes. Preciso me recuperar, já que se eu não morri de infarto, não pode ser de pneumonia, né? Agora é esperar até sábado porque São Paulo vai ser arrebatador!
Assim eu estou. Completamente extasiado. Pensei até em deixar o post sem título, porque não consigo uma definição perfeita pra noite de ontem no Rio. Sem dúvida, uma das melhores e mais inesquecíveis experiências de toda a minha vida.
Chegamos ao Maracanã antes das 6 da tarde. A fila para a pista vip assustava, mas o tamanho se deu por conta do atraso na abertura dos portões, já que a tia resolveu fazer um último ensaio. Contrariando as piores previsões, a entrada foi super organizada, a fila andava rápido, as roletas não travavam, a polícia revistava a gente rapidinho - detalhe pro momento "homens nessa fila, mulheres na outra": Oi? Só tinha bee! -, nenhuma preocupação com câmeras ou filmadoras e você ja entrava no gramado do estádio com uma pulseirinha amarela pista vip 14/12 pra poder circular livremente. A área de circulação, aliás, tinha banheiros, bares e vendedores de água mais do que suficientes, além de posto médico e lojinha de lembranças.
O público da vip também ajudava - todo mundo querendo se divertir, nada de estresse ou empurra-empurra em nenhum momento do show. Por falar em público, a TWR inteira da noite anterior estava lá, parecia encontro de comadres fervidas. Até a DJ estava, acredita?
Mas o melhor: o palco é MUITO perto. Eu já tinha visto alguns videos no Youtube, mas custei acreditar que fosse assim. As pessoas chegavam e você via a cara de espanto. Perguntei pra um: - vai ficar aqui? - Não sei. É tudo tão perto que eu fico em qualquer lugar!
Me posicionei do lado direito, na lateral da passarela, na parte da frente. Um ótimo ponto, vale a dica. Como todo mundo sabe, em várias situações o show acontece na ponta dessa tal passarela. E você nem precisa ficar na frente dela, onde os mais desesperados estão. A lateral é ótima e ela chega beeeem perto do povo. O mesmo vale pro lugar equivalente do lado esquerdo. Porém, eu tive a ligeira impressão de que ela fica mais tempo na direita - até a pessoa que pediu Express Yourself estava ali.
Valeu cada centavo gasto e cada minuto de ansiedade pra compra da bendita pista vip. Pra calar a boca de quem achou que "ver no DVD não tem confusão" ou que "você vai pagar uma fortuna e vai vê-la de longe".
E daí que às 6:30 retiraram a cobertura de uma picape do palco e lá aparece Paul Oakenfold pra um set de uma hora com muitos remix pop, de Eurythmics a Rihanna. O dia ainda estava claro e sem chuva e o povo começava a se animar. Faltando 5 minutos pro show, o céu desabou no Rio. E eu, que estava com a minha super capa cinza chinesa - nada daquelas de plástico a dérreal - nem me importei: amarrei a capa na cintura e peguei a chuva asism mesmo - no final, parecia que eu tinha pulado numa piscina.
O show em si todo mundo já viu e reviu mais de um milhão de vezes na TV ou no Youtube, não preciso comentar. O que não dá pra comparar é a emoção de estar lá. Quando o telão acende e vai se "desfazendo", o palco gira e você só enxerga o trono com a Rainha é algo indescritível. A expressão de felicidade e admiração da galera é algo único.
É lá se vão duas horas do mundo de Madonna bem ali na sua frente, ao vivo, com tudo o que temos direito. As roupas, as coreografias, os bailarinos, o cabelo, os telões, o make. Tudo é perfeito e nada falha. Ok, nem tudo: o microfone ficou mudo - e ela ficou putíssima, claro -, o tombo já está mais do que badalado e ela não quis cantar Everybody.
Mas mesmo com todo o famoso perfeccionismo da tia, deu tempo pra ela fazer gracinhas, gritar "Alright Rio de Janeiro!" ou "That´s what I´m talking about, Brazil!" em Beat goes on, ser simpática, perguntar se apesar da chuva poderia continuar, dizer que fazia 14 anos desde a última vez que veio aqui (são 15, mas tudo bem), dizer um ofegante "obrigado", contar que não fala português, descer e ficar entre o palco e a grade com a galera (eu nunca tinha visto isso na turnê!) e, ainda, cantar um "fuck the rain!".
Os melhores momentos foram as modelos com seus looks antigos em She´s not me - eu estava em frente a do sutiã de cone -, o carro andando pelo palco, Devil wouldn´t... com aquele telão babadeiro em volta, Paul Kirkland absurdamente gato, a coreografia no bloco cigano com todo mundo cantando e rodando, o pula-corda em Into the groove e, claro, o último bloco inteiro, na melhor seqüência final que o show poderia ter.
Falar que a cidade saiu de alma lavada é clichê. Depois, no 00, todo mundo chegava do show e a opinião era unânime: inesquecível. Já começo a pensar na próxima turnê lá fora, porque pra cá ela não deve mais voltar.
Aliás, até cogitei a hipótese de tentar ir pro Maracanã hoje, mas eu não tenho voz e nem saúde suficientes. Preciso me recuperar, já que se eu não morri de infarto, não pode ser de pneumonia, né? Agora é esperar até sábado porque São Paulo vai ser arrebatador!
2 comentários:
Gente, se não fosse sua voz de morto vivo no cel hj eu super ia achar que esse post foi escrito por uma das quaquas do plantão na calçada do copa palace e espero q vc sobreviva a Sp!
Beijo no coração!
OMG!!!!
Só de ler seu post me dá uma ansiedade imensa no coração.....
DEMAIS DEMAIS!!!!!
Eu tbm vou sábado, Pista VIP here we go!!!!
Ai ai Madonna! Mádônnaáááá! Hoje passei meia-hora falando de Madonna dentro do escritorio, Pinta? Take that! hahahaha
Com direito a comentar as referencias a polania, Boderline e Like a Virgem... mais pinta? impossível.
PS: Como sempre nos avisaram, Madonna não faz show, Madonna faz espetáculo!
Bjunda
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