E São Paulo se transformou no meu destino dos feriados. Essa foi a terceira vez no ano que eu fui me jogar na Terra da Garoa em uma dessas datas. Não tem praia ou neve, mas nem preciso dizer o quanto a cidade continua incrível: compras, restaurantes, noitadas, museus. Da Benedito à Higienópolis, da Augusta ao Matisse, do Bom Retiro aos Jardins. São Paulo é uma das mais cosmopolitas do mundo, é a nossa megalópole onde poucos minutos separam a Cracolândia da Oscar Freire. Onde mais você vê tanta gente diferente e tão poucos metros - e vivendo em harmonia? Só na Avenida Paulista, claro.
O melhor de tudo continua sendo os amigos. Os daqui que vão pra lá - de vez ou apenas pra se jogar -, os de outros lugares que eu encontro apenas em Sampa e os de lá, de quem eu morro de saudade. Pessoas que cruzaram a minha vida por diversos motivos, por quem eu tenho um carinho enorme e que eu faço questão de pelo menos um abraço no meio de tanta função. Dessa vez, ouvi até um "você foi um dos caras mais bacanas que conheci esse ano!". Viu?
Apesar disso, achei a cidade bem mais suja e com muito mais moradores de rua do que em todas as outras vezes. E logo descobri o motivo: a Prefeitura diminuiu em 20% a verba destinada à limpeza. Uma pena... se considerarmos o seu tamanho, SP é uma cidade limpa - muito mais do que o Rio, vale dizer.
Mas justiça seja feita: SP ficou bem mais civilizada. A lei antifumo é uma bênção! Chegar em casa sem cheiro de cigarro na roupa ou cabelo nojento é ótimo. E o melhor: as pessoas respeitam mesmo que não tenha ninguém vigiando. Apenas em um dos dias eu vi uma segurança brigando com um cara que fumava dentro do banheiro da boate...
No mais, é esperar o retorno à cidade que nunca dorme. Que não demore muito, por favor, porque ficar sem São Paulo não dá.
* Onde mais, além da Coreia, você leria um jornal totalmente em... coreano?!
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