segunda-feira, maio 21, 2007

E chega a segunda-feira... - Parte I

Bueno... fim-de-semana sensacional. Estranho, porém sensacional.
Pra começar, chegamos ao Santos Dumont com uma hora de antecedência e o vôo estava com previsão de 1 hora e 20 de atraso que, uma hora depois, era de 4 horas.
Muitas bees indo pra São Paulo, muitas crianças indo pro High School e, depois de muita confusão e barulho, decidimos trocar a passagem pra sábado de manhã.

Pra vocês terem uma idéia, tinha uma louca paulistana que tacou as coisas do balcão da Gol nos atendentes e gritou no meio do aeroporto: Ô Gol, vai tomar no cu! - a frase da semana, lógico.

E, com isso, não vimos Chus e Ceballos.
Mas não desanimamos, às 9 da manhã voltamos pra, finalmente, embarcar pra terra da garoa. Que naquela hora era terra do temporal, obrigando o avião a rodar por 40 minutos até a pista "secar".
Tivemos sorte. Uma bee amiga que trocou pelo vôo de meio-dia só chegou a São Paulo às 18 horas, e ainda assim em Guarulhos. Já João teve que ir pro Galeão pra conseguir embarcar.

Fizemos o tradicional trio Spot - Ritz - Bella Paulista. Todos sempre ótimos, por sinal. A chuva atrapalhou os planos de compras na Oscar Freire - o friozinho tava luxo -, mas carioca ixperto descobre um jeito de furar a fila de 3h30 da exposição do corpo humano...(mas somos gentlemen e não usamos, claro)

Depois de muitas caipisakês de framboesa, kiwi e tangerina, fomos pegar uma táxi ali na esquina da Alameda Franca. Cariocas estão habituados a ligar pra central de rádio táxi e pedir um carro. Não existe essa coisa - sem função, diga-se de passagem - de telefone em ponto de táxi. Você liga pra central, pede um táxi e a central manda o carro que estiver no ponto mais perto de onde você se encontra.
Óbvio que eu, belíssimo, vi um número no ponto da esquina e prontamente comecei a ligar, achando que era pra central. De repente vem um agudo louco e nós, lesados no meio da rua, continuamos nos olhando com cara de "de onde vem esse barulho?". Até Estefanio gritar que era eu que estava ligando...
Óbvio que o taxista, que veio logo em seguida, ficou nos tirando.
Riu horrores. Dos Jardins até a Guaicurus.

Ah, pra não perder o hábito dos quase-famosos, os vips paulistanos ficaram por conta de Leão Lobo em Congonhas e Jairo Bauer no Spot. Namorado disse que um velhinho no restaurante era Claudio Lembo, mas eu confesso que não lembro da cara dele. (A Carol BBB é celeb carioca, não vale.)

A parte das coisas estranhas ficou por conta das roupas esquecidas no Rio - eu e namorados esquecemos as camisas que usaríamos, Malu esqueceu casacos de pele e bolsa Dior, Estefanio esqueceu alguma coisa que eu esqueci agora -, dos meus óculos perdidos, dos táxis absurdinhos, do avião quase perdido pelas malucas...

E, pra completar, eu altamente irritado ontem - de day after, virado e acordado desde às 8 de sábado - tive que aguentar, às 3 da tarde, um espertão furando a fila de táxi na chegada ao Rio. Óbvio que eu gritei, xinguei e chamei de mal educado. Na próxima, saio rolando na porrada.

Mal posso esperar pela Parada...

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