terça-feira, julho 31, 2007

Cadê meu chapéu?

O restante da semana em Goiânia foi aquilo, né?
Trabalhando igual a um filho da puta, sem ver muita coisa da cidade.
Na sexta à noite, namorado foi me encontrar por aqueles lados e aproveitar pra ver a família e as muitas sobrinhas phophas que ele tem.

Tudo ficou melhor: comidinha goiana caseira, passeios nos shoppings, tour pelos bairros mais badalados, visita ao Vaca Brava e à Feira do Sol.
Vale a dica das ruas do Marista - uma espécie de baixo Gávea com muita maquiagem mas sem bermuda e chinelo - repleta de bares, boates e restaurantes ótimos, como o Pequiras.
Divertido mesmo era ver a playboyzada passando de carro várias vezes pela mesma rua com o som nas alturas. Não faltou funk (!) e neon azul.

Por falar em night, a cena da cidade ainda é bem fraca. Além da antiga bagaceira Disel – que, pelo que dizem, é uma espécie de 1140 (ou Danger, pra quem é de SP), há pouco tempo surgiu o The Pub, espécie de bar com pistinha para um público melhor.

Mas faltou disposição pra conhecer essas opções. Acabamos aproveitando a festa The Join no sábado, com som do DJ André Queiroz de Brasília e da carioquíssima Ana Paula.

Confesso que chega a ser estranho ouvir a DJ sem ver na pista aqueles mesmos rostinhos de sempre.
Por sinal, o público era bem diversificado: a cidade reúne uma massa de quaquas e muitas outras do tipo "acabei de sair do armário".
Já as bunita - a maioria conhecida do eixo Rio-SP - tinham cara de forasteiras: muitas saíram de BSB (o meu hotel, aliás, amanheceu com a piscina lotada delas) e outras estavam por coincidência na cidade.

Aliás, é interessante comparar o comportamento da pista: todas concentradas lá na frente, vazia logo no início da manhã, pouco colocón e muita blusa-de-botão-com-cinto-e-bota.

Apesar de ter voltado antes e perdido o show de Rio Negro e Solimões no Rodeio desta semana, adorei a cidade.
Principalmente porque mesmo com uma grande riqueza e infra-estrutura (as ruas do Setor Bueno, por exemplo, têm um quê das Alamedas dos Jardins), os goianos não têm a menor pretensão de fazer de lá uma metrópole, como acontece com a maioria das cidades ricas e chatas do interior de São Paulo.

Ou seja, apesar da modernidade, o espírito caipira continua.



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Pra fotos e maiores detalhes da festa, aqui a minha colaboração às ameega do Glam.

3 comentários:

Anónimo disse...

arrasouxx no Glammm...
arrasouxx no Piquiras Barrr,no House Garrrdem, no Vaca Brava, no Goiania Shopping... só saudades!

TONY GOES disse...

Parecemos uma rede de correspondentes internacionais mandando "reports" de qualquer lugar do Brasil e do mundo! E tome Ana Paula... bjs

Thiago Lasco disse...

Adorei o seu apanhado goiano!!! Com seu bom humor peculiar. Fico só imaginando se os agroboys locais têm o gingado dos cafuçus do eixo Rio-SP-SSA...