E ontem começou um dos mais esperados eventos do Rio: o Festival do Rio. Por duas semanas, a cidade inteira volta suas atenções pra programação sempre babadeira.
Infelizmente eu ainda não consegui sentar e pensar em tudo o que eu quero ver – esses dias foram extremamente enrolados pra mim (agora mesmo eu deveria estar trabalhando pesado, mas minha cabeça dói horrores). Como freqüentador antigo do evento, ficaadica pra montar a programação toda logo de cara, acrescentando outros de acordo com o boca-a-boca, e comprar tudo de uma vez – ou aquilo que estiver disponível, já que é bem comum os filmes chegarem aos poucos, algumas vezes por virem de longe, outras por problemas na alfândega mesmo – e tentar cumprir sua maratona cinéfila o máximo que puder (quando eu era uma pessoa à toa e apenas estudava, chegava a ver 3 ou 4 filmes diferentes por dia com intervalos de 30 minutos entre as sessões e - o mais divertido - em lugares absolutamente diferentes da cidade: ponte-aérea Fashion Mall – Botafogo – Ipanema era bobagem. Bons tempos).
Esse ano não vai ser diferente: tem muita coisa boa passando – e eu ainda vou querer a companhia dos queridos amigos e blogueiros, né?
Mas enquanto eu não arrumo tempo pra isso, vou curtindo as festinhas - porque quem tem amigos tem tudo.
Ontem foi a abertura do festival, em noite de gala. Aliás, a cidade realmente bombou: abertura exposição do Corpo Humano (que eu já fui, assunto pra depois), show da Bethânia, aniversário da Gloria Perez e festival de cinema. Los Angeles perde, meu bem.
O traje recomendado no convite era black-tie, acredite se quiser. Gente, numa cidade que até o Copacabana Palace aboliu a gravatinha borboleta, não dava pra acreditar que alguém fosse vestido assim, né? O resultado foi um mix de jeans e camiseta pra galera do filme, jeans e paletó pras mudernas do cinema, terno preto + gravata preta pros que querem ser finos (confesso que essa era a minha categoria...) e black-tie pra meia-dúzia de empresários. Já a mulherada vestiu longo, curto, estola de pele, bolsa Dior e até calça da Levi’s...
Viu? LA parou no primeiro parágrafo!
Divertido foi chegar num Odeon lotado e ser catapultado pra dentro da sala por um sotaque espanhol. Aliás, alguém avisa pra Luana que ela não está andando com as pessoas certas: o meu lugar estava lá e eu nem precisei bater pezinho ou rumar pro Palácio. Ta, bunita?
O filme, Última Parada 174, é bem meia-boca. Na minha santa ignorância, não entendo nada de cinema (aqui, em breve, vocês vão ler algo com sabedoria), mas aquele bando de clichê e a historinha do menino que se tornou um bandido me cansou.
E no próximo ano a gente pode fazer um filme sobre o Jardim Europa ou a Daslu, que tal? É sempre bom dar uma variada no tema do Oscar...
(Detalhe: pra mim, a saia-justa da noite foi colocar Fabio Dei Bolo Na Ana Maria Braga Assunção pra apresentar um filme com tanta gente...hmmm...conversando com o Paulo Otávio, sabe?)
Terminada a lenga-lenga do tapete vermelho, fomos pra festinha porque nem celebridade a gente é.
Festival do Rio @ The Week
Gente, depois de sexta, sábado e domingo, passamos a freqüentar a The Week Rio na quinta-feira. Tá pior que Igreja Universal.
A festa foi absurda, incrível e coisa e tal, mas o que chamou a atenção foi a casa, mais uma vez. Pra começar, a fachada ganhou uma linda iluminação com duas luminárias brancas imeeensas no meio da rua. Lá dentro, a pista 1 se transformou num super lounge com sofazinhos espalhados por todos os cantos, além dos comes e bebes – divertido era gongar as tiazonas maquiadas sentadas bem naqueles cantinhos safados que só as bees conhecem: espero que a turma da limpeza tenha caprichado... -, a área vip foi muito bem utilizada, enquanto a pista 2 era a pista de verdade – mas ninguém merece dançar ao som de Martinho da Vila, né? Demorou pra alguém tocar um samba-enredo ou um funk, algumas das únicas coisas legais de uma festa careta. O clube estava, mais uma vez, incrivelmente bonito e diferente.
Se eu fosse HT, mudaria logo só pra poder freqüentar todas as semanas sem medo de ser feliz...
Mas o melhor da noite foi uma momento pra se guardar na lembrança pra sempre. Enquanto muito jornalista sequer conseguiu viu a sombra do moço, nós estávamos andando alegremente em direção à piscina quando naquela escadinha láaa de trás demos de cara com ninguém mais, ninguém menos que Rodrigo Santoro. De cara mesmo, do tipo eu aqui, ele ali, passando do meu lado, se esticasse o braço pegaria nele pela cintura.
Sei que muita gente já viu o cara ao vivo – eu também, num shopping – mas ele estava de terno, barba por fazer e cabelinho com topete. Juro que só não caímos na piscina e morremos afogados porque ficamos frozen. E olha que eu ouvi racha falando “não vou embora, ainda não vi o Santoro”, sem contar a tia da fila do táxi que trocou uma mega idéia comigo e disse que, além de lindo, ele foi super educado e simpático. E eu já tinha visto isso tudo, sorry.
Noite boa de uma quinta-feira.
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Falando em The Week, a casa está de site absolutamente novo.
Começou hoje – aff, eu entro todos os dias pra saber as novidades – e ficou
Só não gostei do fim do blog... mas pra substituir, duas novas áreas foram criadas: notícias e serviços.
Confesso que amava aquele visual diferenciado pra cada cidade, mas agora está bem mais prático. Só faltam umas versões em outras línguas... Porque casa badalada no mundo é assim, né?
2 comentários:
Chegar a casa às 4 da manhã, numa quinta-feira, é ótimo. Vamos repetir sempre!
E...
"Só confio em Deus e nos mulekes da favela!"
Tá tenso decidir qual foto enviar para colocar no Diamond. Porque não vou mais me preocupar com coisas de mortais (valet, entrada, fila), apenas se a GGV está trincando.
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