Até Quando?
Um novo mês começou e o resultado da enquete de novembro no site do Senado foi divulgado: o não venceu. Isso mesmo, através dessa enquete ficou expressa a opinião do povo brasileiro que a homofobia não deve ser criminalizada.
Mas até que não fizemos feio, sabia? Apesar da fama de que nunca nos mobilizamos seriamente para exigir nossos direitos, do fato de não termos sequer um representante no Congresso e do eterno discurso de que as Paradas do Orgulho deixaram de ser políticas para serem festas, vimos, em alguns momentos, o sim ganhando a votação, mesmo que por pouca diferença.
E sabe que fiquei surpreso? No Twitter, a campanha era diária. No Facebook, vi pessoas que eu nunca imaginaria que pudessem se importar com algo nesse sentindo postando o link para votação. E fiquei muito feliz em receber um mailing da The Week pedindo votos.
Claro que essa luta era um tanto quanto injusta. E não só pelo fato de termos os evangélicos do outro lado da batalha, também com campanhas e afins. Mas sim porque do lado de cá estávamos nós, gays, sozinhos, sem aliados. Ou qual HT entraria no site pra votar sim, por mais friendly que ele fosse? Em compensação, qualquer homofóbico votaria não, independente de sua religião... Ou seja, virou uma disputa gays x homofóbicos e não mais uma simples votação contra ou a favor da criminalização.
Aliás, há bem pouco vi um casal de duas meninas abraçadas em um local público do centro do Rio. Passei, percebi e até achei corajoso. Na volta, ja tinha um segurança perto, e, pelo jeito, não era fazer elogios à atitude delas...
No fim, o problema não é ganhar ou perder uma votação de internet que em nada vai mudar imediatamente a nossa vida. Talvez se os mesmos promoters ou sites que nos perturbam com propaganda tivessem apoiado a causa teríamos ganhado. Ou talvez não, sei lá. O mais importante, diante da sociedade tão atrasada na qual vivemos, é, ainda, a visibilidade. E para isso qualquer esforço vale a pena.
quarta-feira, dezembro 02, 2009
terça-feira, dezembro 01, 2009
sexta-feira, novembro 27, 2009
O Paraíso é Aqui
Fim de semana passado foi feriado no Rio e em SP. E alguém teve a abrilhante ideia de mandar as bees pra onde? Pra Bahia, claro!
Como todo mundo sabe, rolou o evento Hell & Heaven na Costa do Sauípe que, como todo mundo também sabe, é um supermegaultrahiper resort a 1 hora e meia de Salvadô. O evento reuniu festas gays e djs gringos, naquele esquema que já é pra lá de tradicional nos hotéis bacanas mundo afora.
No início, namorado e eu ficamos com uma certa dúvida se seria uma boa escolha, mas diante de tantas opções existentes no supermegaultrahiper resort, pensamos que na pior das hipóteses, caso as festas fossem uma merda, poderíamos jogar golfe e comer acarajé que sairíamos muito no lucro. Às vésperas da viagem e com a notícia de que muitos amigos também iriam, vimos que acertamos em cheio.
E superou as nossas expectativas.
Primeiro porque o resort é algo sensacional. Além do golfe e do acarajé, tirolesa, piscinas, ótima comida, quartos incríveis, tênis, vôlei e muitas outras coisas nos esperam. O visual coqueiros + sol + mar é absurdo. E o staff, muito atencioso, simpático e educado – e muito bem treinado, como exigido nessas situações (a baiana que nos atendeu duas vezes no restaurante era ótima). A praia em frente ao hotel não é lá essas coisas, é verdade, mas não chega a tirar o encanto do lugar (que, aliás, oferece transfer para as boas praias da região).
As festas foram ótimas. A primeira, um baile de máscaras, contou com algumas bees mais abusadas na montação e com um cenário de cair o queixo - em volta da piscina de um dos hotéis e com o pôr do sol na praia à nossa frente -, enquanto que a pool teve um ar bem divertido, com todo mundo literalmente na piscina. A localização da Beach Party foi a única que não rolou – o terreno irregular não ajudou e eu, particularmente, esperava areia e não grama.
Nesse quesito, valem as dicas: apesar do cenário já ser mais do que suficiente, uma produção um pouco mais caprichada seria bacana (lycra esticada não é decoração) e um line up mais coeso é essencial (os brasileiros – João Neto, Ana Paula e Felipe Lira – roubaram o brilho de Abel, enquanto Wayne G deveria ter aberto a pool, e não ter sido a atração principal).
O mais bacana, porém, era o clima do lugar. A vontade de descansar e se divertir era comum a todos e mesmo quem não confiava acabou amando. E o melhor: cada um pôde medir o tamanho da sua função: pegação, colocação, descanso, amigos, casal.... as opções eram tantas que cada um fez seu final de semana exatamente do jeito que quis. Teve gente que nem apareceu nas festas, teve gente que jogou futevôlei e teve gente que conheceu todos os quartos dos hotéis. Tem coisa melhor do que a liberdade?
Claro que momentos únicos surgem exatamente nessas horas, como saguis comendo queijo do nosso prato, um dançarino do ventre horroroso fazendo performances, sotaques de todos os cantos do Brasil, praia deserta e um céu estrelado na madrugada e muitas histórias impublicáveis, mas que entram para a história.
Para quem for nas próximas ou em breve, vale lembrar que o sol do Nordeste termina cedo e aproveitar bastante o dia é importantíssimo. E, pra quem puder, é bom tirar o domingo à tarde para descansar com calma, no clima da Bahia, e voltar pra casa na segunda pela manhã.
No fim, as opiniões foram unânimes: sem dúvida, Sauípe entrou com louvor para o calendário gay do país. Ano que vem é mais do que certo.
Fim de semana passado foi feriado no Rio e em SP. E alguém teve a abrilhante ideia de mandar as bees pra onde? Pra Bahia, claro!
Como todo mundo sabe, rolou o evento Hell & Heaven na Costa do Sauípe que, como todo mundo também sabe, é um supermegaultrahiper resort a 1 hora e meia de Salvadô. O evento reuniu festas gays e djs gringos, naquele esquema que já é pra lá de tradicional nos hotéis bacanas mundo afora.
No início, namorado e eu ficamos com uma certa dúvida se seria uma boa escolha, mas diante de tantas opções existentes no supermegaultrahiper resort, pensamos que na pior das hipóteses, caso as festas fossem uma merda, poderíamos jogar golfe e comer acarajé que sairíamos muito no lucro. Às vésperas da viagem e com a notícia de que muitos amigos também iriam, vimos que acertamos em cheio.
E superou as nossas expectativas.
Primeiro porque o resort é algo sensacional. Além do golfe e do acarajé, tirolesa, piscinas, ótima comida, quartos incríveis, tênis, vôlei e muitas outras coisas nos esperam. O visual coqueiros + sol + mar é absurdo. E o staff, muito atencioso, simpático e educado – e muito bem treinado, como exigido nessas situações (a baiana que nos atendeu duas vezes no restaurante era ótima). A praia em frente ao hotel não é lá essas coisas, é verdade, mas não chega a tirar o encanto do lugar (que, aliás, oferece transfer para as boas praias da região).
As festas foram ótimas. A primeira, um baile de máscaras, contou com algumas bees mais abusadas na montação e com um cenário de cair o queixo - em volta da piscina de um dos hotéis e com o pôr do sol na praia à nossa frente -, enquanto que a pool teve um ar bem divertido, com todo mundo literalmente na piscina. A localização da Beach Party foi a única que não rolou – o terreno irregular não ajudou e eu, particularmente, esperava areia e não grama.
Nesse quesito, valem as dicas: apesar do cenário já ser mais do que suficiente, uma produção um pouco mais caprichada seria bacana (lycra esticada não é decoração) e um line up mais coeso é essencial (os brasileiros – João Neto, Ana Paula e Felipe Lira – roubaram o brilho de Abel, enquanto Wayne G deveria ter aberto a pool, e não ter sido a atração principal).
O mais bacana, porém, era o clima do lugar. A vontade de descansar e se divertir era comum a todos e mesmo quem não confiava acabou amando. E o melhor: cada um pôde medir o tamanho da sua função: pegação, colocação, descanso, amigos, casal.... as opções eram tantas que cada um fez seu final de semana exatamente do jeito que quis. Teve gente que nem apareceu nas festas, teve gente que jogou futevôlei e teve gente que conheceu todos os quartos dos hotéis. Tem coisa melhor do que a liberdade?
Claro que momentos únicos surgem exatamente nessas horas, como saguis comendo queijo do nosso prato, um dançarino do ventre horroroso fazendo performances, sotaques de todos os cantos do Brasil, praia deserta e um céu estrelado na madrugada e muitas histórias impublicáveis, mas que entram para a história.
Para quem for nas próximas ou em breve, vale lembrar que o sol do Nordeste termina cedo e aproveitar bastante o dia é importantíssimo. E, pra quem puder, é bom tirar o domingo à tarde para descansar com calma, no clima da Bahia, e voltar pra casa na segunda pela manhã.
No fim, as opiniões foram unânimes: sem dúvida, Sauípe entrou com louvor para o calendário gay do país. Ano que vem é mais do que certo.
Fuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu...
Esse é o barulho quando assopro a poeira.
Olha, algumas semanas depois de eu anunciar que estaria de volta ao blog, eu resolvo voltar mesmo. Além de estar sentindo falta, atendo ao pedido de amigos, blogueiros e leitores, como o Tony, que até mesmo dedicou o título de um post a minha pessoa naquela época de apagão (que já é muito anteontem e nem merece mais atenção, vamos combinar).
Enfim, não sei quando será o próximo, então leiam com atenção.
Brincadeira, gente. A promessa ainda vale...
Esse é o barulho quando assopro a poeira.
Olha, algumas semanas depois de eu anunciar que estaria de volta ao blog, eu resolvo voltar mesmo. Além de estar sentindo falta, atendo ao pedido de amigos, blogueiros e leitores, como o Tony, que até mesmo dedicou o título de um post a minha pessoa naquela época de apagão (que já é muito anteontem e nem merece mais atenção, vamos combinar).
Enfim, não sei quando será o próximo, então leiam com atenção.
Brincadeira, gente. A promessa ainda vale...
quinta-feira, outubro 15, 2009
Séculos e mais séculos.
Não, eu não parei com o blog, apesar do abandono.
Também não sumi: quem me conhece ao vivo ou tem contatos de outros mídias sociais (adoro esse nome cafona) sempre me vê por aí. Meu twitter, pro exemplo, bomba durante o horário de trabalho, na tentativa de fugir do mundo corporativo e voltar à diversão. Minha participação no Vipado e no CenaCarioca também continua, sempre na medida do possível.
E muito menos foi falta de assunto. Olimpíadas no Rio, novo status civil, fila de boate, nova viagem a BH, noitadas... Temas não faltam – e minha vontade de dar pitaco em tudo nunca termina, como vocês bem sabem.
O que aconteceu foi um conjunto de fatores, mas a maior culpa fica por conta dos dias agitados. O trabalho anda frenético e há dias no escritório que até respirar se torna raro. Além disso, namorar cansa, no bom sentido (se é que vocês me entendem). E se somar isso às coisas triviais como comer, dormir e malhar, não há tempo nem de responder scrap no Orkut, quanto mais de vir escrever essas poucas linhas.
Mas eu prometo criar uma rotina de posts. De novo. Nem que seja dia sim, dia não. Ou pelo menos que eu tente que assim seja. Porque antes de mais nada, escrever me faz bem. Pôr pra fora ideias e pensamentos que não estejam limitados em 140 caracteres me deixa mais leve e mais objetivo na vida.
E vale lembrar para os outros blogueiros que eu continuo sendo um leitor assíduo, apesar do bloqueio do Bangu I onde trabalho não permitir os comentários.
Voltamos à programação normal. E sejam novamente bem-vindos.
terça-feira, setembro 15, 2009
Pobre Gosta De Luxo
Desde ontem, mais uma novela de Manoel Carlos tomou conta do horário nobre da tv brasileira. Apesar do nome sem graça e que, segundo explicou Tony Goes, caberia pra qualquer folhetim, Viver a Vida promete ser mais uma daquelas histórias que fazem sucesso e batem recordes e mais recordes globais.
Finalmente saíram de cena aquelas malas indianas. Acho que eu nunca consegui ver um capítulo inteiro e cheguei no final da cafonice toda sem sequer saber quais eram os atores principais (nem a Vera Fischer eu tinha visto!). Aliás, confesso que o que mais me irrita na Glória Perez é a quantidade absurdas de núcleos que mal se encontram, criados apenas para empregar os milhões de amigos da autora. São duas ou três novelas dentro da mesma novela. Haja saco!
Já Maneco é especial. A fórmula é a sempre igual, o final - com a protagonista casando com o mocinho e caminhando no Jardim Botânico - é o mesmo e até os nomes dos personagens se repetem. Mas o que importa? É bom ver um mundo bonito, com pessoas bacanas e descoladas e dramas de vida que poderiam ser de qualquer um.
Ok, ok, existem exageros, mas são compreensíveis. Afinal, a realidade do mundo não se resume à zona sul carioca assim como não se fala português na Índia, nao é mesmo?
Pra completar, dessa vez, além do Leblon existe Búzios! Simplesmente a-mo. E ainda tem Tais Araújo com o sorriso - e o cabelo - mais bonito do Brasil.
Depois dessa, até acho que vou virar noveleiro...
Desde ontem, mais uma novela de Manoel Carlos tomou conta do horário nobre da tv brasileira. Apesar do nome sem graça e que, segundo explicou Tony Goes, caberia pra qualquer folhetim, Viver a Vida promete ser mais uma daquelas histórias que fazem sucesso e batem recordes e mais recordes globais.
Finalmente saíram de cena aquelas malas indianas. Acho que eu nunca consegui ver um capítulo inteiro e cheguei no final da cafonice toda sem sequer saber quais eram os atores principais (nem a Vera Fischer eu tinha visto!). Aliás, confesso que o que mais me irrita na Glória Perez é a quantidade absurdas de núcleos que mal se encontram, criados apenas para empregar os milhões de amigos da autora. São duas ou três novelas dentro da mesma novela. Haja saco!
Já Maneco é especial. A fórmula é a sempre igual, o final - com a protagonista casando com o mocinho e caminhando no Jardim Botânico - é o mesmo e até os nomes dos personagens se repetem. Mas o que importa? É bom ver um mundo bonito, com pessoas bacanas e descoladas e dramas de vida que poderiam ser de qualquer um.
Ok, ok, existem exageros, mas são compreensíveis. Afinal, a realidade do mundo não se resume à zona sul carioca assim como não se fala português na Índia, nao é mesmo?
Pra completar, dessa vez, além do Leblon existe Búzios! Simplesmente a-mo. E ainda tem Tais Araújo com o sorriso - e o cabelo - mais bonito do Brasil.
Depois dessa, até acho que vou virar noveleiro...
sexta-feira, setembro 11, 2009
The Week é The Week
Os motivos que me levaram à São Paulo, como todo mundo sabe, foram as festividades do aniversário de 5 anos da The Week São Paulo. O maior, melhor e mais absurdo club do Brasil mostra que tem fôlego para muitos anos e muitas novidades que estão por vir. Quer um exemplo? Segundo o constante disse-me-disse, uma nova área, às margens do Tietê, abrigará o complexo TW muito em breve.
Diferentemente dos anos anteriores, quando o final de setembro era a data utilizada, nesse ano o feriadão de 7 de setembro foi escolhido para as duas festas que movimentaram o circuito gay. E se no ano passado os Angels foram as estrelas, esse ano Peter Rauhofer e Juanjo Martin foram os escolhidos pra comemorar.
No sábado, o top carudo fez mais um daqueles sets a que estamos acostumados: longos, constantes e absurdos, misturando hits antigos e novos sem qualquer preocupação. Pra quem o viu na Parada, Peter deixou um pouco a desejar, mas tenho certeza que He wasn't man enough for me foi tocada especialmente pra mim. A festa acabou às 10 da manhã ainda com a pista cheia. Já Juanjo fez o iberican house que cada vez gostamos mais: alegre, sensual, divertido. A pista vibrava e o dj parecia pinto no lixo de tão feliz com a reação da galera. Uma verdadeira maratona, como sugeriu o nome da festa, que começou às 17h do domingo e só foi terminar às 8 da manhã de segunda-feira.
O destaque fica pra casa, claro: leds, leds, leds e mais leds. Uma pista tão linda como há muito tempo eu não via. Além disso, dancers carudos no sábado e um tema circense no domingo, com incríveis malabares acesos nas performances no queijo. E o que mais chamava atenção: uma parede de canhões de luz no fundo do palco, capaz de deixar a pista do jeito que fosse preciso: clara, escura, azul, vermelha ou colorida. Com isso, a picape acabou sendo "empurrada" pra frente - e eu, que adoro ficar pertinho do palco, acabei grudado nos caras. Fiquei tão boquiaberto que fui à area vip apenas pra ter idéia de como aquela iluminação toda funcionava. Não que eu tenha entendido, claro, mas a parede de canhões impressionava e a mesa dos operadores de luz no fundo da pista deu uma noção do bafo todo.
Mais uma vez, a The Week mostra como um bela e inesquecível noite é feita.
Como nem só de Guaicurus vive a noite paulistana, na sexta aproveitei pra conferir a Bubu. O esquema é o mesmo: casa cheia e muita gente animada. Mas fui salvo pelo camarote da Léia Bastos, de onde se via o tamanho da animação da galera.
Já na segunda, fechei com chave-de-ouro: a terceira edição da Café com Vodka aconteceu no Sonique, o bar-pistinha mais bacana de Sampa. Apesar das várias tentativas anteriores, só agora fui conhecer o lugar. É ótimo. Uma infra incrível, um clima delicioso, um bar perfeito e um dos melhores públicos que já vi na vida. Como disse um amigo "aqui eu arrumo um marido". É mais ou menos isso: a festa fica pequena pra tanta gente bonita. O 00 carioca é o que mais lembra essa noite paulistana, com as vantagens de ter uma área aberta, um restaurante e começar/terminar mais tarde, enquanto a matinê do Sonique tem a vantagem de um público mais velho e uma música mais diferente e menos tribal.
A The Week se transformou na melhor referência de noite que já tivemos. Não à toa, faz parte, junto com o Rio, da votação que vai escolher os melhores luagres gays do mundo. Vida longa ao club!
Os motivos que me levaram à São Paulo, como todo mundo sabe, foram as festividades do aniversário de 5 anos da The Week São Paulo. O maior, melhor e mais absurdo club do Brasil mostra que tem fôlego para muitos anos e muitas novidades que estão por vir. Quer um exemplo? Segundo o constante disse-me-disse, uma nova área, às margens do Tietê, abrigará o complexo TW muito em breve.
Diferentemente dos anos anteriores, quando o final de setembro era a data utilizada, nesse ano o feriadão de 7 de setembro foi escolhido para as duas festas que movimentaram o circuito gay. E se no ano passado os Angels foram as estrelas, esse ano Peter Rauhofer e Juanjo Martin foram os escolhidos pra comemorar.
No sábado, o top carudo fez mais um daqueles sets a que estamos acostumados: longos, constantes e absurdos, misturando hits antigos e novos sem qualquer preocupação. Pra quem o viu na Parada, Peter deixou um pouco a desejar, mas tenho certeza que He wasn't man enough for me foi tocada especialmente pra mim. A festa acabou às 10 da manhã ainda com a pista cheia. Já Juanjo fez o iberican house que cada vez gostamos mais: alegre, sensual, divertido. A pista vibrava e o dj parecia pinto no lixo de tão feliz com a reação da galera. Uma verdadeira maratona, como sugeriu o nome da festa, que começou às 17h do domingo e só foi terminar às 8 da manhã de segunda-feira.
O destaque fica pra casa, claro: leds, leds, leds e mais leds. Uma pista tão linda como há muito tempo eu não via. Além disso, dancers carudos no sábado e um tema circense no domingo, com incríveis malabares acesos nas performances no queijo. E o que mais chamava atenção: uma parede de canhões de luz no fundo do palco, capaz de deixar a pista do jeito que fosse preciso: clara, escura, azul, vermelha ou colorida. Com isso, a picape acabou sendo "empurrada" pra frente - e eu, que adoro ficar pertinho do palco, acabei grudado nos caras. Fiquei tão boquiaberto que fui à area vip apenas pra ter idéia de como aquela iluminação toda funcionava. Não que eu tenha entendido, claro, mas a parede de canhões impressionava e a mesa dos operadores de luz no fundo da pista deu uma noção do bafo todo.
Mais uma vez, a The Week mostra como um bela e inesquecível noite é feita.
Como nem só de Guaicurus vive a noite paulistana, na sexta aproveitei pra conferir a Bubu. O esquema é o mesmo: casa cheia e muita gente animada. Mas fui salvo pelo camarote da Léia Bastos, de onde se via o tamanho da animação da galera.
Já na segunda, fechei com chave-de-ouro: a terceira edição da Café com Vodka aconteceu no Sonique, o bar-pistinha mais bacana de Sampa. Apesar das várias tentativas anteriores, só agora fui conhecer o lugar. É ótimo. Uma infra incrível, um clima delicioso, um bar perfeito e um dos melhores públicos que já vi na vida. Como disse um amigo "aqui eu arrumo um marido". É mais ou menos isso: a festa fica pequena pra tanta gente bonita. O 00 carioca é o que mais lembra essa noite paulistana, com as vantagens de ter uma área aberta, um restaurante e começar/terminar mais tarde, enquanto a matinê do Sonique tem a vantagem de um público mais velho e uma música mais diferente e menos tribal.
A The Week se transformou na melhor referência de noite que já tivemos. Não à toa, faz parte, junto com o Rio, da votação que vai escolher os melhores luagres gays do mundo. Vida longa ao club!
Você Não Vale Nada Mas Eu Gosto de Você
* Onde mais, além da Coreia, você leria um jornal totalmente em... coreano?!
E São Paulo se transformou no meu destino dos feriados. Essa foi a terceira vez no ano que eu fui me jogar na Terra da Garoa em uma dessas datas. Não tem praia ou neve, mas nem preciso dizer o quanto a cidade continua incrível: compras, restaurantes, noitadas, museus. Da Benedito à Higienópolis, da Augusta ao Matisse, do Bom Retiro aos Jardins. São Paulo é uma das mais cosmopolitas do mundo, é a nossa megalópole onde poucos minutos separam a Cracolândia da Oscar Freire. Onde mais você vê tanta gente diferente e tão poucos metros - e vivendo em harmonia? Só na Avenida Paulista, claro.
O melhor de tudo continua sendo os amigos. Os daqui que vão pra lá - de vez ou apenas pra se jogar -, os de outros lugares que eu encontro apenas em Sampa e os de lá, de quem eu morro de saudade. Pessoas que cruzaram a minha vida por diversos motivos, por quem eu tenho um carinho enorme e que eu faço questão de pelo menos um abraço no meio de tanta função. Dessa vez, ouvi até um "você foi um dos caras mais bacanas que conheci esse ano!". Viu?
Apesar disso, achei a cidade bem mais suja e com muito mais moradores de rua do que em todas as outras vezes. E logo descobri o motivo: a Prefeitura diminuiu em 20% a verba destinada à limpeza. Uma pena... se considerarmos o seu tamanho, SP é uma cidade limpa - muito mais do que o Rio, vale dizer.
Mas justiça seja feita: SP ficou bem mais civilizada. A lei antifumo é uma bênção! Chegar em casa sem cheiro de cigarro na roupa ou cabelo nojento é ótimo. E o melhor: as pessoas respeitam mesmo que não tenha ninguém vigiando. Apenas em um dos dias eu vi uma segurança brigando com um cara que fumava dentro do banheiro da boate...
No mais, é esperar o retorno à cidade que nunca dorme. Que não demore muito, por favor, porque ficar sem São Paulo não dá.
* Onde mais, além da Coreia, você leria um jornal totalmente em... coreano?!
terça-feira, setembro 08, 2009
A Mais Feliz do Mundo
E a Parada do Rio foi adiada. Com festas marcadas, passagens compradas, o povo empolgado. E agora vem a organização do evento justificar o fato com a história da gripe suína.
Ok, o argumento seria possível se, primeiramente, tivesse sido o governo, que possui órgãos competentes pra isso, o autor dessa mudança ou pelo menos de uma recomendação para tal. Isso aconteceu em Juiz de Fora depois que o Governo do Estado de Minas cancelou todos os eventos que pudessem reunir aglomerações, como a Parada e Festas de Pecuária. No Rio, NADA foi, está ou será cancelado pelo Governo. Vamos combinar: os 20 dias que separam da nova data não são suficientes para se evitar uma epidemia.
Depois, é possível lembrar que a Parada do Rio tem um histórico de adiamentos e só há 2 anos ganhou uma data fixa, aproveitando o 12 de outubro. (Fixa até agora, né?)
Além disso, a programação oficial, incluindo o cartaz do evento, somente foi divulgada após o anúncio de mudança. Parece que a Organização responsável, quando não consegue dinheiro ou enfrenta dificuldades, resolve adiar tudo, mesmo faltando apenas pouco mais de um mês para tantas festividades. É compreensível que se busque patrocínio, ainda mais em um país difícil como o nosso, mas a mudança não parece correta diante de argumentos fracos.
Eu sei que quando se trata de um evento que deveria ter um forte lado social a questão econômica não deveria falar mais alto, mas o mundo é assim. Daí, cabe a pergunta: e como ficam os DJs boookados, as festas agendadas, as viagens marcadas? Apesar de ainda não divulgado, a TW traria dois DJs gringos para festas sábado e domingo, além de duas cantoras. Rosane já tinha soltado sua programação: r:evolution no Cais sábado, Pool no Aterro domingo (esta, por sua vez, já adiada). A Maxima e outras festas corriam por fora, de olho na sexta-feira e na quantidade de bees presentes na cidade.
É ruim quando a falta de transparência nos deixa com a pulga atrás da orelha e acaba prejudicando toda a imagem do evento. No último finde em SP, ouvi muitos “vou pra lá no dia 12, mesmo com a Parada cancelada!”. Espero que tenhamos mais um grande feriado badalado com sol e festas no Rio.
E a Parada do Rio foi adiada. Com festas marcadas, passagens compradas, o povo empolgado. E agora vem a organização do evento justificar o fato com a história da gripe suína.
Ok, o argumento seria possível se, primeiramente, tivesse sido o governo, que possui órgãos competentes pra isso, o autor dessa mudança ou pelo menos de uma recomendação para tal. Isso aconteceu em Juiz de Fora depois que o Governo do Estado de Minas cancelou todos os eventos que pudessem reunir aglomerações, como a Parada e Festas de Pecuária. No Rio, NADA foi, está ou será cancelado pelo Governo. Vamos combinar: os 20 dias que separam da nova data não são suficientes para se evitar uma epidemia.
Depois, é possível lembrar que a Parada do Rio tem um histórico de adiamentos e só há 2 anos ganhou uma data fixa, aproveitando o 12 de outubro. (Fixa até agora, né?)
Além disso, a programação oficial, incluindo o cartaz do evento, somente foi divulgada após o anúncio de mudança. Parece que a Organização responsável, quando não consegue dinheiro ou enfrenta dificuldades, resolve adiar tudo, mesmo faltando apenas pouco mais de um mês para tantas festividades. É compreensível que se busque patrocínio, ainda mais em um país difícil como o nosso, mas a mudança não parece correta diante de argumentos fracos.
Eu sei que quando se trata de um evento que deveria ter um forte lado social a questão econômica não deveria falar mais alto, mas o mundo é assim. Daí, cabe a pergunta: e como ficam os DJs boookados, as festas agendadas, as viagens marcadas? Apesar de ainda não divulgado, a TW traria dois DJs gringos para festas sábado e domingo, além de duas cantoras. Rosane já tinha soltado sua programação: r:evolution no Cais sábado, Pool no Aterro domingo (esta, por sua vez, já adiada). A Maxima e outras festas corriam por fora, de olho na sexta-feira e na quantidade de bees presentes na cidade.
É ruim quando a falta de transparência nos deixa com a pulga atrás da orelha e acaba prejudicando toda a imagem do evento. No último finde em SP, ouvi muitos “vou pra lá no dia 12, mesmo com a Parada cancelada!”. Espero que tenhamos mais um grande feriado badalado com sol e festas no Rio.
terça-feira, setembro 01, 2009
Muitos Motivos
E o fds que passou foi dedicado ao descanso. Claro que muito em razão do meu momento afetivo, mas também por culpa da necessidade de reunir forças pro feriado que vem chegando com tudo. Como todo mundo aqui sabe, o niver da TWSP vai ser mais uma daquelas datas pra se guardar na memória e contar para as próximas gerações.
E lá fui eu para Angra dos Reis, a badalada cidade do litoral fluminense que reúne fama, glamour e belezas naturais.
A Costa Verde fez parte de certas épocas da minha infância, quando parentes tinham casa nas praias da região e os resorts eram programa da família toda. Há tempos não aparecia por aquelas bandas e pouca coisa mudou: as praias continuam lá, os iates idem e as mansões também. Angra é um lugar pra tirar um final de semana e desligar do mundo no meio da Mata Atlântica. E se você for MUITO rico, badalar com seus brinquedinhos nas praias paradisíacas... e me convidar, claro, porque não sou obrigado.
Eu continuo sendo "Búzios": boates, compras e bons restaurantes aliados a um cenário deslumbrante. Angra tem um clima mais calmo e eu senti falta da vida de "balneário" que tanto gosto. Ainda aposto - e prefiro - no charme da antiga vila de pescadores da Região dos Lagos para o alto verão. Em Angra, tudo se resume aos grandes condomínios. Os dois em que estive - o badalado Porto Real, ainda em Mangaratiba, e o tradicionalérrimo Frade - têm tudo o que você precisa pra não sair lá de dentro para nada: praias privativas, restaurantes fofos (o Beira do Cais, no Frade, tem um risoto absurdamente bom e uma vista deslumbrante), mercadinhos, academia, piscina e afins. No Centro da Cidade, nem tente ir além do Shopping Piratas (o nome é divertido, né?), voltado para a populção local, mas que ainda sim tem um visual incrível (o que não é nada difícil, como vocês podem notar) e alguns bons restaurantes à beira da marina.
Bom mesmo é aproveitar o que essas lindas cidades têm de bom além da curta distância - tanto Angra quanto Búzios ficam a menos de 3 horas do Rio - e reunir os melhores amigos e as melhores companhias para grandes momentos. Os motivos a gente inventa.
E o fds que passou foi dedicado ao descanso. Claro que muito em razão do meu momento afetivo, mas também por culpa da necessidade de reunir forças pro feriado que vem chegando com tudo. Como todo mundo aqui sabe, o niver da TWSP vai ser mais uma daquelas datas pra se guardar na memória e contar para as próximas gerações.
E lá fui eu para Angra dos Reis, a badalada cidade do litoral fluminense que reúne fama, glamour e belezas naturais.
A Costa Verde fez parte de certas épocas da minha infância, quando parentes tinham casa nas praias da região e os resorts eram programa da família toda. Há tempos não aparecia por aquelas bandas e pouca coisa mudou: as praias continuam lá, os iates idem e as mansões também. Angra é um lugar pra tirar um final de semana e desligar do mundo no meio da Mata Atlântica. E se você for MUITO rico, badalar com seus brinquedinhos nas praias paradisíacas... e me convidar, claro, porque não sou obrigado.
Eu continuo sendo "Búzios": boates, compras e bons restaurantes aliados a um cenário deslumbrante. Angra tem um clima mais calmo e eu senti falta da vida de "balneário" que tanto gosto. Ainda aposto - e prefiro - no charme da antiga vila de pescadores da Região dos Lagos para o alto verão. Em Angra, tudo se resume aos grandes condomínios. Os dois em que estive - o badalado Porto Real, ainda em Mangaratiba, e o tradicionalérrimo Frade - têm tudo o que você precisa pra não sair lá de dentro para nada: praias privativas, restaurantes fofos (o Beira do Cais, no Frade, tem um risoto absurdamente bom e uma vista deslumbrante), mercadinhos, academia, piscina e afins. No Centro da Cidade, nem tente ir além do Shopping Piratas (o nome é divertido, né?), voltado para a populção local, mas que ainda sim tem um visual incrível (o que não é nada difícil, como vocês podem notar) e alguns bons restaurantes à beira da marina.
Bom mesmo é aproveitar o que essas lindas cidades têm de bom além da curta distância - tanto Angra quanto Búzios ficam a menos de 3 horas do Rio - e reunir os melhores amigos e as melhores companhias para grandes momentos. Os motivos a gente inventa.
sábado, agosto 22, 2009
Verão 2010
Não foi pra festa da TW em Barcelona?
Não foi pra Ibiza ver Peter Rauhofer?
Se joga no Youtube.
E no ano que vem - com muitos euros no bolso e férias que não serão perdidas - a gente se joga lá...
Combinado?
Aqui em cima, Pacheco e When Love Takes Over. Ali no canto, remix do Ben Manson pra That Feeling. Foda!
Não foi pra festa da TW em Barcelona?
Não foi pra Ibiza ver Peter Rauhofer?
Se joga no Youtube.
E no ano que vem - com muitos euros no bolso e férias que não serão perdidas - a gente se joga lá...
Combinado?
Aqui em cima, Pacheco e When Love Takes Over. Ali no canto, remix do Ben Manson pra That Feeling. Foda!
quarta-feira, agosto 19, 2009
Sai Daqui!
Esse assunto foi pauta rápida no Twitter ontem e eu resolvi trazê-lo pra cá.
Eu não gosto de criança.
Assim, não gosto e ponto. E não vejo problema nenhum nisso. Não existe gente que nao gosta de idoso, de homem, de mulher? Então, eu só gosto das crianças as quais sou obrigado a gostar, como as filhas das minhas primas ou dos meus amigos. E assim mesmo somente por um período curto de tempo, o suficiente pra eu começar a mudar de ideia.
Claro que eu não as odeio, apenas não sei lidar com elas, provavelmente por causa da minha falta de paciência. E também não sou nenhum coração de pedra, né, sou capaz até de achá-las bonitinhas - apesar da cara de joelho -, brincar, conversar e me divertir, mas é muita função pra pouco resultado.
Fico assustado quando muitos gays fazem planos de adoção ou realmente adotam. Sou absolutamente a favor desse direito, claro, mas não consigo encaixar uma criança na minha vida. É algo eterno e incondicional e não tão simples quanto a maioria pensa, tanto para um casal HT quanto para um casal gay. E sendo um pouco egoísta, você passa a não ter mais a sua vida - ou a vida do casal - mas sim viver aquela outra vida. Já pensou que loucura?
Isso tudo é pra falar que como um castigo divino por essa minha falta de aptidão, as crianças me perseguem. Em qualquer lugar que eu vá, sempre aparece uma delas pra me tirar o sossego. Avião é um grande exemplo disso. Por mais que eu escolha um lugar lá no final, sempre tem um pai sem noção que resolve pegar uma das últimas fileiras. Oi?
E o pior: elas não calam a boca um segundo. Ou choram desesperadamente ou não param de falar sobre tudo. Não dá, né? Só com muito lexotan: ou pra mim ou pra elas.
Além de eu sofrer com os olhares de reprovação dos amantes de crianças, ainda tenho que aturar a vingança desses pequenos seres.
Não é brincadeira.
Esse assunto foi pauta rápida no Twitter ontem e eu resolvi trazê-lo pra cá.
Eu não gosto de criança.
Assim, não gosto e ponto. E não vejo problema nenhum nisso. Não existe gente que nao gosta de idoso, de homem, de mulher? Então, eu só gosto das crianças as quais sou obrigado a gostar, como as filhas das minhas primas ou dos meus amigos. E assim mesmo somente por um período curto de tempo, o suficiente pra eu começar a mudar de ideia.
Claro que eu não as odeio, apenas não sei lidar com elas, provavelmente por causa da minha falta de paciência. E também não sou nenhum coração de pedra, né, sou capaz até de achá-las bonitinhas - apesar da cara de joelho -, brincar, conversar e me divertir, mas é muita função pra pouco resultado.
Fico assustado quando muitos gays fazem planos de adoção ou realmente adotam. Sou absolutamente a favor desse direito, claro, mas não consigo encaixar uma criança na minha vida. É algo eterno e incondicional e não tão simples quanto a maioria pensa, tanto para um casal HT quanto para um casal gay. E sendo um pouco egoísta, você passa a não ter mais a sua vida - ou a vida do casal - mas sim viver aquela outra vida. Já pensou que loucura?
Isso tudo é pra falar que como um castigo divino por essa minha falta de aptidão, as crianças me perseguem. Em qualquer lugar que eu vá, sempre aparece uma delas pra me tirar o sossego. Avião é um grande exemplo disso. Por mais que eu escolha um lugar lá no final, sempre tem um pai sem noção que resolve pegar uma das últimas fileiras. Oi?
E o pior: elas não calam a boca um segundo. Ou choram desesperadamente ou não param de falar sobre tudo. Não dá, né? Só com muito lexotan: ou pra mim ou pra elas.
Além de eu sofrer com os olhares de reprovação dos amantes de crianças, ainda tenho que aturar a vingança desses pequenos seres.
Não é brincadeira.
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