Dia do Dotô
E ontem foi dia do advogado, né?
Uma das profissões da bicha moderna, segundo o Tony.
Então que, como disse no Twitter, eu não ganhei nenhuma Montblanc pra assinar petição, nenhum Armani pra desfilar na Receita Federal e nenhum Prada pra bater perna no Forum.
Sabe aquele suposto glamour dos escritórios? Fiquei das 9:30 às 20:30 sentado na cadeira escrevendo um memo pra um cliente mala e só fui almoçar um peito de peru com queijo minas às 7 da noite.
Por que eu não nasci com um dom? Não sei dançar, cozinhar, sapatear, cantar, tocar harpa. Até tenho tentado, mas não tenho corpo pra sair na capa da G e nem fui pro teste do sofá pra ser protagonista da novela da Record (hmmm... abafa).
Onde eu tava com a cabeça quando fiz vestibular?
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quarta-feira, agosto 12, 2009
quarta-feira, agosto 05, 2009
A Primeira Vez A Gente Nunca Esquece
Eu saio de carro todo fim-de-semana. E desde o início da Lei Seca tenho andado com o pé atrás, claro, porque não sou obrigado a perder a minha carteira e muito menos a passar a noite no xilindró. Daí que os táxis têm sido muito mais frequentes, assim como as noites sem porre. Além disso, ainda faço uso de algumas dicas: o horário de serviço é de 21 às 5 da manhã (nunca vi uma blitz depois de sair da The Week Rio, já que 7 é cedo pra mim) e em dias de chuva o trânsito é livre, sob o argumento dos riscos de acidentes com pista molhada.
Não sei se por sorte ou por esperteza, mas ainda não tinha sido parado em nenhuma blitz que leva o nome da nova lei. Pois é... no Rio elas são super presentes nas noites de quinta a domingo. Tão presentes que muitas vezes acontecem exatamente no mesmo lugar to-dos os di-as e, em sua maioria, são responsáveis por uma looongo engarrafamento, que pode ser visto de longe. E lá vou eu por "caminhos alternativos", já que mesmo não devendo nada, é um saco ser parado por um PM carioca - que sempre te proporciona aquela incrível sensação de segurança -, mostrar documentos e perder um certo tempo assoprando no canudinho.
Claro que nem tudo são flores: certa vez, quando Deus ajudou, estava absolutamente bêbado voltando de uma Noite Preta e dei de cara com uma logo depois da curva do Hotel Glória. Apesar do carro da polícia, dos reboques e do balão característico da blitz, não havia ninguém pra me parar - e me prender, claro.
Mas há algumas sextas-feiras, chegou a minha vez. Eu poderia ter ido pela Av. Niemeyer, já que essa blitz é praticamente fixa, mas não. Na saída do túnel Zuzu Angel, lá fui eu: "encosta!". Documentos ok, perguntei até se eu tinha que ir até o posto montado na calçada ou se o bafômetro viria até mim. Fui lá, assoprei e pronto: 0,0. Em menos de 2 minutos - e sem dor - eu estava liberado.
Nesse mesmo dia, ainda passei por outras 4 em questão de duas horas (incluindo na esquina de casa) mas não fui parado de novo. Concluí que é melhor andar na linha do que correr o risco...
---
Ficaadica do dotô: dias depois, um amigo advogado foi parado no Aterro, saindo da Lapa depois de uma(s) lata(s) de cerveja. Como não sabia se o bafômetro ia pegar ou não, resolveu não arriscar e se recusou a fazer o teste. Perde a carteira (o que aconteceria em todo o caso), mas não vai em cana.
Eu saio de carro todo fim-de-semana. E desde o início da Lei Seca tenho andado com o pé atrás, claro, porque não sou obrigado a perder a minha carteira e muito menos a passar a noite no xilindró. Daí que os táxis têm sido muito mais frequentes, assim como as noites sem porre. Além disso, ainda faço uso de algumas dicas: o horário de serviço é de 21 às 5 da manhã (nunca vi uma blitz depois de sair da The Week Rio, já que 7 é cedo pra mim) e em dias de chuva o trânsito é livre, sob o argumento dos riscos de acidentes com pista molhada.
Não sei se por sorte ou por esperteza, mas ainda não tinha sido parado em nenhuma blitz que leva o nome da nova lei. Pois é... no Rio elas são super presentes nas noites de quinta a domingo. Tão presentes que muitas vezes acontecem exatamente no mesmo lugar to-dos os di-as e, em sua maioria, são responsáveis por uma looongo engarrafamento, que pode ser visto de longe. E lá vou eu por "caminhos alternativos", já que mesmo não devendo nada, é um saco ser parado por um PM carioca - que sempre te proporciona aquela incrível sensação de segurança -, mostrar documentos e perder um certo tempo assoprando no canudinho.
Claro que nem tudo são flores: certa vez, quando Deus ajudou, estava absolutamente bêbado voltando de uma Noite Preta e dei de cara com uma logo depois da curva do Hotel Glória. Apesar do carro da polícia, dos reboques e do balão característico da blitz, não havia ninguém pra me parar - e me prender, claro.
Mas há algumas sextas-feiras, chegou a minha vez. Eu poderia ter ido pela Av. Niemeyer, já que essa blitz é praticamente fixa, mas não. Na saída do túnel Zuzu Angel, lá fui eu: "encosta!". Documentos ok, perguntei até se eu tinha que ir até o posto montado na calçada ou se o bafômetro viria até mim. Fui lá, assoprei e pronto: 0,0. Em menos de 2 minutos - e sem dor - eu estava liberado.
Nesse mesmo dia, ainda passei por outras 4 em questão de duas horas (incluindo na esquina de casa) mas não fui parado de novo. Concluí que é melhor andar na linha do que correr o risco...
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Ficaadica do dotô: dias depois, um amigo advogado foi parado no Aterro, saindo da Lapa depois de uma(s) lata(s) de cerveja. Como não sabia se o bafômetro ia pegar ou não, resolveu não arriscar e se recusou a fazer o teste. Perde a carteira (o que aconteceria em todo o caso), mas não vai em cana.
quinta-feira, junho 25, 2009
Tudo Novo de Novo
É clichê falar que a vida é feita de ciclos. Mas a minha, vira-e-mexe, começa e termina com eles em uma velocidade impressionante. Desde o ano passado que vêm acontecendo mudanças por aqui e - graças a Deus - a maioria é boa. Das ruins, eu tô conseguindo aprender alguma coisa e seguir em frente.
Essa semana eu comecei em um trabalho novo, em um novo lugar, com um foco novo na minha carreira. Do antigo, que eu sabia que seria temporário, já tinha sugado tudo o que eu precisava já era hora de mudar (e o mais bacana, que eu não contei aqui, foi ter pedido demissão na terça-feira véspera de ir pra São Paulo me jogar livre, leve e solto). Agora é pegar o ritmo e torcer pra que tudo dê certo, porque a promessa - e a aposta - são grandes.
Mudei também de endereço no Centro. Da relativa calmaria da Presidente Wilson pra frenética movimentação da Praça Mauá. Quem quiser almoçar, tamo aí.
Então, só vou fazer um pedido de paciência pelo meu sumiço do blog e dos sites até eu reorganizar meus horários e minhas atividades. Vamo que vamo.
É clichê falar que a vida é feita de ciclos. Mas a minha, vira-e-mexe, começa e termina com eles em uma velocidade impressionante. Desde o ano passado que vêm acontecendo mudanças por aqui e - graças a Deus - a maioria é boa. Das ruins, eu tô conseguindo aprender alguma coisa e seguir em frente.
Essa semana eu comecei em um trabalho novo, em um novo lugar, com um foco novo na minha carreira. Do antigo, que eu sabia que seria temporário, já tinha sugado tudo o que eu precisava já era hora de mudar (e o mais bacana, que eu não contei aqui, foi ter pedido demissão na terça-feira véspera de ir pra São Paulo me jogar livre, leve e solto). Agora é pegar o ritmo e torcer pra que tudo dê certo, porque a promessa - e a aposta - são grandes.
Mudei também de endereço no Centro. Da relativa calmaria da Presidente Wilson pra frenética movimentação da Praça Mauá. Quem quiser almoçar, tamo aí.
Então, só vou fazer um pedido de paciência pelo meu sumiço do blog e dos sites até eu reorganizar meus horários e minhas atividades. Vamo que vamo.
segunda-feira, junho 22, 2009
Anarriê
Com um certo atraso, esse fim-de-semana foi dedicado a primeira festa junina da temporada. Já era para ter acontecido, é verdade, mas a festa anual da minha família caiu justamente no sábado do Corpus Christ enquanto eu estava dançando outra quadrilha na Parada.
Só sei que eu tirei a barriga da miséria. Depois de um feriado em que se alimentar era algo secundário, essa semana foi digna de Momo. E olha que eu nem sou fã de doces, mas não consigo resistir a pé-de-moleque e morango com chocolate. Sem contar a carne de sol com bastante aipim, o meu ponto fraco nordestino. Tudo light, claro. Hummm...
Apesar da dieta, to aceitando convites para a próxima festinha.
Com um certo atraso, esse fim-de-semana foi dedicado a primeira festa junina da temporada. Já era para ter acontecido, é verdade, mas a festa anual da minha família caiu justamente no sábado do Corpus Christ enquanto eu estava dançando outra quadrilha na Parada.
Só sei que eu tirei a barriga da miséria. Depois de um feriado em que se alimentar era algo secundário, essa semana foi digna de Momo. E olha que eu nem sou fã de doces, mas não consigo resistir a pé-de-moleque e morango com chocolate. Sem contar a carne de sol com bastante aipim, o meu ponto fraco nordestino. Tudo light, claro. Hummm...
Apesar da dieta, to aceitando convites para a próxima festinha.
quinta-feira, junho 18, 2009
And The Oscar Goes To...
Em meio à tanta lembrança boa, essa será a anotação escrita de parte de algo da minha mente. Gostaria de dividir os detalhes com vocês mas não posso. E não quero deixar que isso se perca. Então fica a descrição do melhor momento de toda a Parada:
Sábado, 13 de junho, 23 horas, saída da GiraSol.
São Paulo: luzes, pontes, sinais, túneis, mergulhões, avenidas.
Da Marginal Tietê até a Zona Sul da cidade dirigindo ao som da voz de Kelly. Risadas, conversas, brincadeiras, deboches.
Uma viagem que deveria ser para sempre.
Sabe quando você não quer que o momento acabe?
Pois é, faz uma falta enorme.
---
Voltemos à nossa programação normal.
Em meio à tanta lembrança boa, essa será a anotação escrita de parte de algo da minha mente. Gostaria de dividir os detalhes com vocês mas não posso. E não quero deixar que isso se perca. Então fica a descrição do melhor momento de toda a Parada:
Sábado, 13 de junho, 23 horas, saída da GiraSol.
São Paulo: luzes, pontes, sinais, túneis, mergulhões, avenidas.
Da Marginal Tietê até a Zona Sul da cidade dirigindo ao som da voz de Kelly. Risadas, conversas, brincadeiras, deboches.
Uma viagem que deveria ser para sempre.
Sabe quando você não quer que o momento acabe?
Pois é, faz uma falta enorme.
---
Voltemos à nossa programação normal.
sábado, outubro 18, 2008
A Semana da Função
Desculpem o pequeno sumiço do blog, mas essa semana foi de pura função.
Trabalhar em um cliente em Ipanema é aquilo, né: Sofrer porque você está indo pro escritório todo arrumadinho, enquanto mita gente vai na direção contrário pra curtir um belo dia de sol. Pelo menos, pra compensar, fica bem mais fácil dar aqquele pulinho no Shopping Leblon ou bebericar um prosecco em um fimd e tarde típico de verão numa varandinha da Garcia com os amigos, o que faz um bem incrível pra alma.
Mesmo assim, algumas coisas andaram me irritando além da conta, mas com a ajuda dos amigos eu consegui administrar surpreendente bem, sem cair no joguinho sujo das pessoas espertinhas. Será que não dá pra ser assim sempre?!
A semana ainda fechou com a função de decidir ir ou não a Buzios me jogar na Pacha. Fui, curti a Enjoy e acabei de chegar. Porque eu atoro um perigo!
Só meu escapulário lindíssimo que, coitado, não aguentou a pressão e arrebentou. Diz que significa inveja. Mas eu tenho outros e desse mal eu tô bem guardado.
E agora...sábado à noite, Rio de Janeiro...hmm...veremos.
Bom restinho de finde pra todos nós!
Desculpem o pequeno sumiço do blog, mas essa semana foi de pura função.
Trabalhar em um cliente em Ipanema é aquilo, né: Sofrer porque você está indo pro escritório todo arrumadinho, enquanto mita gente vai na direção contrário pra curtir um belo dia de sol. Pelo menos, pra compensar, fica bem mais fácil dar aqquele pulinho no Shopping Leblon ou bebericar um prosecco em um fimd e tarde típico de verão numa varandinha da Garcia com os amigos, o que faz um bem incrível pra alma.
Mesmo assim, algumas coisas andaram me irritando além da conta, mas com a ajuda dos amigos eu consegui administrar surpreendente bem, sem cair no joguinho sujo das pessoas espertinhas. Será que não dá pra ser assim sempre?!
A semana ainda fechou com a função de decidir ir ou não a Buzios me jogar na Pacha. Fui, curti a Enjoy e acabei de chegar. Porque eu atoro um perigo!
Só meu escapulário lindíssimo que, coitado, não aguentou a pressão e arrebentou. Diz que significa inveja. Mas eu tenho outros e desse mal eu tô bem guardado.
E agora...sábado à noite, Rio de Janeiro...hmm...veremos.
Bom restinho de finde pra todos nós!
terça-feira, setembro 30, 2008
Corpo São, Mente Sã
E na última sexta fui com o bonde das bunita visitar a exposição Corpo Humano, que finalmente chegou ao Rio. Mesmo perdendo a festinha por causa de uma prova, fiz a culturete e compareci à abertura.
Há algum tempo eu tentei vê-la em Sampa, mas a preguiça diante da fila gigante no Ibirapuera e o cansaço de uma jogação na notie anterior me fizeram desistir. Dessa vez, sem fila, na faixa e acompanhado dos amigos, foi um ótimo programa. Pra quem ainda não viu, impressionam as técnicas utilizadas que tornam tudo incrivelmente real.
Ficaadica pra levar alguém que entenda do assunto e aprender mais. Eu, que não sou bobo, já combinei com papi, que é médico, uma visita em grande estilo.
Além disso, o Museu Histórico Nacional é um dos mais incríveis do Rio. Vale a pena reservar um tempinho pras outras exposições - La Muerte Ilustrada, com as caveiras festivas de Posada, é bem bacana - e pra toda a história presente por lá, principalmente o babadeiro Patio dos Canhões. Charme também é almoçar no Café Histórico, na entrada do museu.
Porque de programinha light também se vive.
E na última sexta fui com o bonde das bunita visitar a exposição Corpo Humano, que finalmente chegou ao Rio. Mesmo perdendo a festinha por causa de uma prova, fiz a culturete e compareci à abertura.
Há algum tempo eu tentei vê-la em Sampa, mas a preguiça diante da fila gigante no Ibirapuera e o cansaço de uma jogação na notie anterior me fizeram desistir. Dessa vez, sem fila, na faixa e acompanhado dos amigos, foi um ótimo programa. Pra quem ainda não viu, impressionam as técnicas utilizadas que tornam tudo incrivelmente real.
Ficaadica pra levar alguém que entenda do assunto e aprender mais. Eu, que não sou bobo, já combinei com papi, que é médico, uma visita em grande estilo.
Além disso, o Museu Histórico Nacional é um dos mais incríveis do Rio. Vale a pena reservar um tempinho pras outras exposições - La Muerte Ilustrada, com as caveiras festivas de Posada, é bem bacana - e pra toda a história presente por lá, principalmente o babadeiro Patio dos Canhões. Charme também é almoçar no Café Histórico, na entrada do museu.
Porque de programinha light também se vive.
domingo, junho 22, 2008
18 graus

Finalmente o frio baixou no Rio.
No primeiro dia de inverno, o dia estava lindo, um céu azul de dar dó. O tempo virou e hoje amanheceu chovendo e bem mais gelado do que a semana que passou. Ainda bem que ontem aproveitei, dei uma corrida na praia e um mergulho.
Já contabilizei a primeira festa junina desse ano, aqui no meu condomínio.
E se deus quiser será a última.
Pensem duas vezes antes de me chamar pra próxima, por favor. Apesar das comidas e dos doces, eu não aguento mais de 30 minutos com uma banda de forró ao vivo cantando nos meus ouvidos.
Sem querer ser chato, tenha santa paciência pra sanfona e triângulo. E o pior é quando o volume está altíssimo, como nesse caso. Saí de lá zonzo e surdo. Afff.
segunda-feira, junho 16, 2008
Ah, o fim de semana...
Quase esqueço do tradicional post sobre o finde.
Graças a Deus, a frente-fria-da-argentina só chegou hoje à cidade. Ou seja, fim de semana com tempo aberto e muita coisa pra fazer.
Na quinta, namorado e eu acabamos não preparando nada especial - tínhamos curso, aulas, provas e afins. E felizmente a gente é bem-resolvido: primeiro porque a data é simplesmente comercial - lá fora, ainda usam a desculpa do São Valentim, enquanto aqui, nem isso - e segundo que pegar fila pra jantar é a coisa mais ridícula de todo o universo - culpa dessa mania carioca de só permitir reserva em pouquíssimos restaurantes (na verdade, acho que é culpa da falta de pontualidade do povo, mas zuzu bem).
Nosso jantar foi mesmo no sábadón, no Bazzar, emendando num sorvetinho do Felice.
Alguns dos melhores prazeres da vida, eu digo...
Domingo foi dia de caminhar na orla. Com o sol fraco de outono, nada melhor do que dar uma voltinha sem compromisso. Coisa que eu não fazia há tempos, já que normalmente o caminho é casa-praia/praia-casa.
Vou te contar: a quantidade de figuras na área de lazer do Rio é absurda! Dá pra se divertir, principalmente com os indiozinhos peruanos tocando My heart will go on na flauta - playback, claro. E acredita que até o Frota estava lá?
O mais divertido é que se eu deixasse, o namorado, como bom forasteiro, pararia em todas as atrações, até no cara da embaixadinha e no artista de areia.
Alguém explica que carioca não é assim?
Quase esqueço do tradicional post sobre o finde.
Graças a Deus, a frente-fria-da-argentina só chegou hoje à cidade. Ou seja, fim de semana com tempo aberto e muita coisa pra fazer.
Na quinta, namorado e eu acabamos não preparando nada especial - tínhamos curso, aulas, provas e afins. E felizmente a gente é bem-resolvido: primeiro porque a data é simplesmente comercial - lá fora, ainda usam a desculpa do São Valentim, enquanto aqui, nem isso - e segundo que pegar fila pra jantar é a coisa mais ridícula de todo o universo - culpa dessa mania carioca de só permitir reserva em pouquíssimos restaurantes (na verdade, acho que é culpa da falta de pontualidade do povo, mas zuzu bem).
Nosso jantar foi mesmo no sábadón, no Bazzar, emendando num sorvetinho do Felice.
Alguns dos melhores prazeres da vida, eu digo...
Domingo foi dia de caminhar na orla. Com o sol fraco de outono, nada melhor do que dar uma voltinha sem compromisso. Coisa que eu não fazia há tempos, já que normalmente o caminho é casa-praia/praia-casa.
Vou te contar: a quantidade de figuras na área de lazer do Rio é absurda! Dá pra se divertir, principalmente com os indiozinhos peruanos tocando My heart will go on na flauta - playback, claro. E acredita que até o Frota estava lá?
O mais divertido é que se eu deixasse, o namorado, como bom forasteiro, pararia em todas as atrações, até no cara da embaixadinha e no artista de areia.
Alguém explica que carioca não é assim?
segunda-feira, março 24, 2008
Sem coelhos
O feriado santo não saiu como planejado. Mas mesmo assim foi divertido.
O melhor de tudo foi o fato de que a ameega que mora em London chegou. Bela, arrasante e cheia de presentinhos e encomendas. Adouuuro.
Como não podia deixar de ser, na sexta juntamos parte do bonde das bunita e fomos bebericar no Atlântico pra saber as novidades da Rainha. Depois de algumas tacinhas, o negócio começou a pegar e já estávamos animados, falando assuntos impublicáveis com o tom de voz cada vez mais elevado.
Pra não dar bafão, rumamos pra bagaceira do Tô nem aí, na Farme. Gente, além de um telão com clipes, tocam várias músicas de fervo no boteco.
(E eu juro que tocou Alone).
Algumas bees dançavam como se não houvesse amanhã - começou com uma amapô bêeeeebada que fazia a Madonna em Sorry, extremamente sensual.
E nós não parávamos de rir um minuto.
Claro que, como de praxe, fizemos amizade com o staff. Vale mandar um beijo pra door, uma phopha que só não sentou pra entornar com a gente porque "estava de serviço". Já sabe: pode fazer a íntima que ela é de casa.
No sábado estávamos preparadíssimo pra nos jogar na TW e conhecer o tal projeto DanceFloor. Mas acabou não dando certo: antes, fui a um aniversário de família e acabei fudendo a frente do meu carro.
O pior: o carro estava estacionado do outro lado da rua e inexplicavelmente desceu uma ladeirinha e bateu o fundo num buraco. O prejuízo na saia foi o de menos - pra isso serve o fantasminha dos amassados - a merda é que não dava partida!
Fiquei tão puto, tão puto, que acabei perdendo a vontade de sair. E claro que estressei com meu pai, fiz bico e nem quis saber de pegar outro carro.
Eu sou chato, odeio quando planejo as coisas e algo dá errado.
Enfim...semana que vem rola uma recompensa, ainda mais com um niver bapho na área vip da buatchi.
---
Um KitKat até vai, mas eu não sou nada fã de chocolate.
O feriado santo não saiu como planejado. Mas mesmo assim foi divertido.
O melhor de tudo foi o fato de que a ameega que mora em London chegou. Bela, arrasante e cheia de presentinhos e encomendas. Adouuuro.
Como não podia deixar de ser, na sexta juntamos parte do bonde das bunita e fomos bebericar no Atlântico pra saber as novidades da Rainha. Depois de algumas tacinhas, o negócio começou a pegar e já estávamos animados, falando assuntos impublicáveis com o tom de voz cada vez mais elevado.
Pra não dar bafão, rumamos pra bagaceira do Tô nem aí, na Farme. Gente, além de um telão com clipes, tocam várias músicas de fervo no boteco.
(E eu juro que tocou Alone).
Algumas bees dançavam como se não houvesse amanhã - começou com uma amapô bêeeeebada que fazia a Madonna em Sorry, extremamente sensual.
E nós não parávamos de rir um minuto.
Claro que, como de praxe, fizemos amizade com o staff. Vale mandar um beijo pra door, uma phopha que só não sentou pra entornar com a gente porque "estava de serviço". Já sabe: pode fazer a íntima que ela é de casa.
No sábado estávamos preparadíssimo pra nos jogar na TW e conhecer o tal projeto DanceFloor. Mas acabou não dando certo: antes, fui a um aniversário de família e acabei fudendo a frente do meu carro.
O pior: o carro estava estacionado do outro lado da rua e inexplicavelmente desceu uma ladeirinha e bateu o fundo num buraco. O prejuízo na saia foi o de menos - pra isso serve o fantasminha dos amassados - a merda é que não dava partida!
Fiquei tão puto, tão puto, que acabei perdendo a vontade de sair. E claro que estressei com meu pai, fiz bico e nem quis saber de pegar outro carro.
Eu sou chato, odeio quando planejo as coisas e algo dá errado.
Enfim...semana que vem rola uma recompensa, ainda mais com um niver bapho na área vip da buatchi.
---
Um KitKat até vai, mas eu não sou nada fã de chocolate.
quinta-feira, março 20, 2008
Dia feliz
Não conheço ninguém que tenha trabalhado hoje, só eu.
Ok...Trabalhar é um verbo muito forte. Apenas estivemos lá de corpo presente, batemos papo, falamos mal horrorez das pessoas da empresa, mandei centenas de emails pras ameega e brinquei de joguinhos de Excel (tem um pra completar os nomes das marcas de acorod com seus símbolos que é o máximo!).
Ainda li Erika, um roteiro de viagens em Bogotá, notícias do Obama no Towleroad... - ah, aliás, viram a GQ com Adriana Lima, a virgem, na capa? Arraso!
Ainda foram duas horas de um almoço daqueles, saindo uma hora mais cedo "por causa do trânsito".
Quando resmunguei com um amigo, ainda ouvi:
- Bee, você não trabalhou em nenhum feriadão desse ano. Pára de reclamar!
Tá, parei.
Não conheço ninguém que tenha trabalhado hoje, só eu.
Ok...Trabalhar é um verbo muito forte. Apenas estivemos lá de corpo presente, batemos papo, falamos mal horrorez das pessoas da empresa, mandei centenas de emails pras ameega e brinquei de joguinhos de Excel (tem um pra completar os nomes das marcas de acorod com seus símbolos que é o máximo!).
Ainda li Erika, um roteiro de viagens em Bogotá, notícias do Obama no Towleroad... - ah, aliás, viram a GQ com Adriana Lima, a virgem, na capa? Arraso!
Ainda foram duas horas de um almoço daqueles, saindo uma hora mais cedo "por causa do trânsito".
Quando resmunguei com um amigo, ainda ouvi:
- Bee, você não trabalhou em nenhum feriadão desse ano. Pára de reclamar!
Tá, parei.
quinta-feira, fevereiro 28, 2008
Que chéirinho bom
Hoje eu fui ao hair stylist, mais conhecido como cabeleireiro. Por coincidência, momentos antes no trabalho a discussão do povo era sobre o valor do corte no barbeiro que cada um freqüenta. Por isso, enquanto eu entregava minhas melenas ao profissional, fiquei pensando: héteros não cortam cabelo em lugar caro? O que faço eu aqui pagando 4 ou 5 vezes mais do que eles - fora os produtos, tratamentos e afins?
E daí comecei a pensar em quantas vezes vi homens no salão.... Na boa, pouquíssimas. E em 99% das vezes eram bees amigas que também cortam por lá. Claro que existem exceções, como aquela paulistada fina que só o top de linha põe a mão, e até mesmo meu pai, que freqüenta há uns 15 anos o mesmo salão que é super bem arrumado, mas a maioria recorre mesmo ao tiozinho da esquina.
Sei que ali eu pago, além do trabalho, o aluguel de um dos melhores pontos de Ipanema, os equipamentos modernosos e os cursos que o staff da casa faz, mas nada vale o preço de sair na rua e se sentir.
Tipo aquele comercial da Ivete pra Garnier, sabe?
Então... tô liiinda.
Hoje eu fui ao hair stylist, mais conhecido como cabeleireiro. Por coincidência, momentos antes no trabalho a discussão do povo era sobre o valor do corte no barbeiro que cada um freqüenta. Por isso, enquanto eu entregava minhas melenas ao profissional, fiquei pensando: héteros não cortam cabelo em lugar caro? O que faço eu aqui pagando 4 ou 5 vezes mais do que eles - fora os produtos, tratamentos e afins?
E daí comecei a pensar em quantas vezes vi homens no salão.... Na boa, pouquíssimas. E em 99% das vezes eram bees amigas que também cortam por lá. Claro que existem exceções, como aquela paulistada fina que só o top de linha põe a mão, e até mesmo meu pai, que freqüenta há uns 15 anos o mesmo salão que é super bem arrumado, mas a maioria recorre mesmo ao tiozinho da esquina.
Sei que ali eu pago, além do trabalho, o aluguel de um dos melhores pontos de Ipanema, os equipamentos modernosos e os cursos que o staff da casa faz, mas nada vale o preço de sair na rua e se sentir.
Tipo aquele comercial da Ivete pra Garnier, sabe?
Então... tô liiinda.
quarta-feira, dezembro 19, 2007
Pra dançar o créu tem que ter disposição
Essas semanas que antecedem o final do ano são marcadas por um dos eventos mais chatos do mundo: a festa de confraternização da empresa.
Minha caixa de email enche de piadinhas sobre esse dia, os jornais online ficam abarrotados de dicas de como não passar vexame e todo blog que se preze tem um post contando alguma história pitoresca.
A minha não foi diferente. Todo mundo sabe que pra nós, bees fervidas cansadas de guerra de tanta jogação, o evento tem cara de hora extra, enquanto que pro povão casados-barrigudos ou as encalhadas-de-meia-idade, é um evento social digno da melhor roupa do armário.
Isso sem contar que se você não é cabeleireiro ou publicitário (he!), o clima hétero predomina, apesar de não raro encontrarmos uma ou outra biluzinha da empresa perdida pelos cantos, sempre com seu cosmopolitan a tira colo.
Aqui foi o tradicional esquema buffet Porcão Rio’s, com traje casual branco ou jeans (!), muito uísque e pista de dança. Miacabei vendo o povo se jogar ao som das novíssimas My Humps ou Ai, ai, ai, com direito a gritinho de “uhu” e tudo mais.
Eis que lá pras tantas me sobe no palquinho do restaurante ninguém mais, ninguém menos que Mc Sapão!
Ah.. você não o conhece? Nem precisa....é mais um dos milhaaaares de funkeiros one hit wonder cariocas. O dele, no caso, é Diretoria, que tem auge no verso “esse é o funk do Riô de Janeirô” pra rimar com “moleque sofredô” - adoro.
Tipo...adoro funk e coisa e tal. Mas vamos combinar que mesmo todo mundo sabendo cantar as músicas antigas, mesmo sendo diversão garantida, mesmo sendo “som de preto, de favelado, mas quando toca ninguém fica parado”, é festa de empresa, né?
Não. Não dá pra fazer a Gracyanne e dançar a Dança do Créu na quinta velocidade e achar que ta zuzu bem, independentemente do seu teor alcoólico.
Nessas horas, eu queria ter levado minha filmadora e feito um domínio no YouTube com o nome da empresa.
Não sobraria ninguém na segunda-feira.
Essas semanas que antecedem o final do ano são marcadas por um dos eventos mais chatos do mundo: a festa de confraternização da empresa.
Minha caixa de email enche de piadinhas sobre esse dia, os jornais online ficam abarrotados de dicas de como não passar vexame e todo blog que se preze tem um post contando alguma história pitoresca.
A minha não foi diferente. Todo mundo sabe que pra nós, bees fervidas cansadas de guerra de tanta jogação, o evento tem cara de hora extra, enquanto que pro povão casados-barrigudos ou as encalhadas-de-meia-idade, é um evento social digno da melhor roupa do armário.
Isso sem contar que se você não é cabeleireiro ou publicitário (he!), o clima hétero predomina, apesar de não raro encontrarmos uma ou outra biluzinha da empresa perdida pelos cantos, sempre com seu cosmopolitan a tira colo.
Aqui foi o tradicional esquema buffet Porcão Rio’s, com traje casual branco ou jeans (!), muito uísque e pista de dança. Miacabei vendo o povo se jogar ao som das novíssimas My Humps ou Ai, ai, ai, com direito a gritinho de “uhu” e tudo mais.
Eis que lá pras tantas me sobe no palquinho do restaurante ninguém mais, ninguém menos que Mc Sapão!
Ah.. você não o conhece? Nem precisa....é mais um dos milhaaaares de funkeiros one hit wonder cariocas. O dele, no caso, é Diretoria, que tem auge no verso “esse é o funk do Riô de Janeirô” pra rimar com “moleque sofredô” - adoro.
Tipo...adoro funk e coisa e tal. Mas vamos combinar que mesmo todo mundo sabendo cantar as músicas antigas, mesmo sendo diversão garantida, mesmo sendo “som de preto, de favelado, mas quando toca ninguém fica parado”, é festa de empresa, né?
Não. Não dá pra fazer a Gracyanne e dançar a Dança do Créu na quinta velocidade e achar que ta zuzu bem, independentemente do seu teor alcoólico.
Nessas horas, eu queria ter levado minha filmadora e feito um domínio no YouTube com o nome da empresa.
Não sobraria ninguém na segunda-feira.
segunda-feira, abril 30, 2007
quinta-feira, março 15, 2007
Eufemismo
E ontem fui almoçar com uma amiga da empresa. No caminho, encontramos os dois estagiários novos e eles foram junto.
Na volta do restaurante para o prédio, a estagiária solta um:
- Nossa, o Guilherme é tão chique.
Eu, belíssimo nos meus óculos escuros paletó na mão, achei que ela fosse completar "que sapato bonito", " que óculos lindo", "que terno Armani!" (kkk).
Ela não disse mais nada. Eu perguntei:
- Mas por que, Carol?
- Não sei. é da sua essência, da sua natureza.
- Ahhh...achei que você fosse falar do sapato, do terno...
- Não, é de você, da sua essência. Você é chique.
Como diz o Clô: Eu sou profissional, meu amor. Eu sou profissional...
....
Meu namorado disse quando eu contei a história:
- Você deveria ter dito que era do marketing!
Explico: na empresa que ele trabalha, pra não dizer que ele é muderno e beesha, perguntam se é "do marketing".
Adoro esse mundo de sutilezas.
E ontem fui almoçar com uma amiga da empresa. No caminho, encontramos os dois estagiários novos e eles foram junto.
Na volta do restaurante para o prédio, a estagiária solta um:
- Nossa, o Guilherme é tão chique.
Eu, belíssimo nos meus óculos escuros paletó na mão, achei que ela fosse completar "que sapato bonito", " que óculos lindo", "que terno Armani!" (kkk).
Ela não disse mais nada. Eu perguntei:
- Mas por que, Carol?
- Não sei. é da sua essência, da sua natureza.
- Ahhh...achei que você fosse falar do sapato, do terno...
- Não, é de você, da sua essência. Você é chique.
Como diz o Clô: Eu sou profissional, meu amor. Eu sou profissional...
....
Meu namorado disse quando eu contei a história:
- Você deveria ter dito que era do marketing!
Explico: na empresa que ele trabalha, pra não dizer que ele é muderno e beesha, perguntam se é "do marketing".
Adoro esse mundo de sutilezas.
segunda-feira, março 12, 2007
Paraíso Tropical
Fim de semana bom em Búzios. Sol, praia, vento e namorado.
A cidade continua top. Posso até ter vontade de mudar de ares, mas aquelas praias e aquele sol são tudo nessa vida.
E a Rua das Pedras estava um buxixo só com o tradicional vai-e-vem, comprinhas e a juventude - e o viadeiro - dourada de sempre.
E, agora, voltemos a essa realidade de 3 anos sem férias decentes, computador e encheção de saco no trabalho.
Jesus, toma conta.
Fim de semana bom em Búzios. Sol, praia, vento e namorado.
A cidade continua top. Posso até ter vontade de mudar de ares, mas aquelas praias e aquele sol são tudo nessa vida.
E a Rua das Pedras estava um buxixo só com o tradicional vai-e-vem, comprinhas e a juventude - e o viadeiro - dourada de sempre.
E, agora, voltemos a essa realidade de 3 anos sem férias decentes, computador e encheção de saco no trabalho.
Jesus, toma conta.
sexta-feira, março 09, 2007
Nossa... dois anos sem postar absolutamente nada nesse canto.
Não sei o motivo, mas resolvi voltar ao mundinho blogueiro depois de tanto tempo.
Ok. Não fiquei completamente afastado, sempre lia e comentava os meus preferidos (linkados ali ao lado, ó).
Confesso que cheguei a faezr um outro - e, no primeiro post, dizer que este aqui estava esquecido. Mas sabem amor de infância? Pois é... preferi voltar.
Muita coisa mudou nesses dois anos, muita coisa aconteceu, muita água rolou. Mas espero, no fundo, ter continuado o mesmo de 2001, quando escrevi as primeiras letras nesse humilde blog.
E tá que esse branco-neve caiu bem.
Back to basics.
Update: Pra esquentar
My World feat Stella - Terranova Austin Leeds Remix
Dica do DJ Fanio...kkkk
Não sei o motivo, mas resolvi voltar ao mundinho blogueiro depois de tanto tempo.
Ok. Não fiquei completamente afastado, sempre lia e comentava os meus preferidos (linkados ali ao lado, ó).
Confesso que cheguei a faezr um outro - e, no primeiro post, dizer que este aqui estava esquecido. Mas sabem amor de infância? Pois é... preferi voltar.
Muita coisa mudou nesses dois anos, muita coisa aconteceu, muita água rolou. Mas espero, no fundo, ter continuado o mesmo de 2001, quando escrevi as primeiras letras nesse humilde blog.
E tá que esse branco-neve caiu bem.
Back to basics.
Update: Pra esquentar
My World feat Stella - Terranova Austin Leeds Remix
Dica do DJ Fanio...kkkk
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