Mostrar mensagens com a etiqueta reveillon. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta reveillon. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Que fim de ano foi esse?

Essa é a pergunta do ano novo. Porque 2009 chegou de um jeito que os seus 5 primeiros dias valeram pelos próximos 360. Já até tô pensando em 2010...

Falando sério, eu estava certo: foi o melhor Reveillon dos últimos tempos. Nem a chuva, que era promessa certa pra essa semana, apareceu. Apenas no dia 31 não fez sol, daí explica-se a cor Globeleza que estou e que me rendeu apelidos vários - urucum, roraima e terracota foram alguns deles.

Além disso, encontrar os amigos foi mais uma vez um dos melhores presentes de ano novo que eu poderia ter tido. Os vários clãs do Rio reunidos, os fervidos de twitter, os blogueiros do meu coração, os que estão morando fora e vieram se jogar, o povo de Sampa/BSB/Minas...

E como se não bastasse tudo isso, as festas foram incríveis. Momentinhos mágicos, papos divertidos, encontros animados, músicas inesquecíveis, vibe únicas, pessoas do bem, dias inesgotáveis...

Assim, vamos ao resumão das primeiras festas do ano em que dei as caras:

New Years Eve Party @ The Week Rio

Passei a virada de 31 pra primeiro em casa, com a família. Dei aquela moral, né? E mamãe, papai, vovó, titias, titios e os cachorros ficaram super felizes com a minha presença.
Minha montação seria uma tshirt branca, a mesma cor do reveillon anterior, mas em cima da hora eu resolvi mudar os planos e trocar por um rosinha bem clarinho... tudo pra atrair novas energias.
Tão logo soaram as 12 badaladas, peguei meu rumo pra encontrar os companheiros de aventura e curtir o Reveillon de verdade.

Chegamos cedo na TWRio e antes das 2 da manhã já estávamos belissimamente entrando na boate da Sacadura Cabral. Claro que a minha primeira atitude foi abrir uma champã pra lavar a alma e dar início aos trabalhos. A casa estava lindamente decorada, com balões brancos e prata pendurados sobre a pista - que de lá caíram por volta das 3 da manhã -, uma super mesa de frutas logo na entrada e muitas palmas nos arranjos das mesas, além de um enorme painel de leds com mensagens de coisas boas pra 2009. Detalhe, aliás, pra pulseirinha prata da área vip, cor que eu nunca tinha visto por lá. Até nesse pequeno detalhe o clube pensa, né?

E foi ótimo chegar cedo: encontramos os amigos e ainda desejamos o melhor de tudo pra todo mundo: prosperidade! dinheiro! saúde! amores!. Uma vibe inexplicável e de total felicidade tomou conta das pessoas.

E assim seguiu toda a noite, com o povo se revezando entre a pista principal e a pista Docas, que mais uma vez teve a incrível vibe ibizenca do ótimo DJ Rafa Ariza, além do super Pacheco. Eu, que sou puxa-saco até debaixo d`água, não me arrisquei a sair de perto do Peter Rauhofer, claro (não contem pra ninguém, mas até ver o cara trocando olhares muito interessados pra um brazilian boy eu vi...). Só ele pode tocar Say it Right aquela hora da manhã e me fazer viajar num dos melhores remix das pistas. Sem contar o novíssimo remix de Miles Away, que ninguém ainda conseguiu pegar. Gente, é muito pro meu coração.

A vip fechou, desci e fiquei ali, de frente pro DJ, fazendo a linha funk "e eu só saio daqui quando o DJ também sair". E assim foi até pouco mais de 10 da manhã.

Mais uma noite pra entrar na história.

Pool Party @ Estação do Corpo

Depois de meia hora de sono profundo sentado no pufe da sala da casa de um amigo, um crepe de peito de peru com mussarela de bufala e um suco de acerola empurrados goela abaixo, já estávamos prontos pra mais uma jogação.

Por prometer ser o grande evento da temporada, o dia começou tenso. O celular não parava de tocar com o povo desesperado querendo chegar num horário digno - debaixo do sol de meio-dia não dá pra curtir nada, né? - mas com medo dos valores progressivamente assustadores. Afinal, contava-se nos dedos quem tinha convite antecipado apenas para a pool. E às 5 da tarde batia a casa dos 120 reais...

E foi aquilo, claro. Uma festa linda e inesquecível.

A vibe de uma pool party de verdade - sorry, mas tem coisa que só o clima do Rio e a beira da Lagoa permitem -, os corpos mais bonitos do mundo, os rostos mais sorridentes da temporada, as centenas de pares de olhos azuis perdidos na multidão, a beleza do clube, o show de fogos às 10 da noite, as imensas bolas de plástico que vira e mexe faziam a alegria da galera da pista, os modelitos Barbie Praia e Barbie Resort nos quais as bees mais animadas se jogaram (teve uma famosa da noite que chegou com uma bolsa rosa imensa da Puma - isso bastou pra acharmos que ela estava fazendo check in no chalé do Resort do Colocón, né?), o povo que se jogou na água e até as performances de sereias e Alice no País das Maravilhas um tanto quanto confusas porém divertidas...tudo contribuiu pra tornar uma tarde mais do que agradável e firmar a posição de Rosane Amaral como a rainha das piscinas gays do país.

Porém, apesar de todos os elogios, algumas coisas visivelmente chegaram a incomodar o público. Infelizmente, há um quê de herança da X nessa festa. E daí já viu, né: banheiros químicos insuficientes e imundos, ausência de lixeiras, garrafas espalhadas por todos os cantos, falta de água e o pior atendimento que um bar poderia ter (tinha atendente que não sabia o que era energético e levou um gatorade e um redbull pra um amigo escolher).

O som também poderia ter sido melhor. Se nas outras edições que rolaram por lá quem comandou foi Tony Moran, dessa vez Willian Umana e Bill Hallquist não deram conta do recado e o melhores sets, sem dúvida, foram dos residentes Scorpio e Flavio Lima. O último, aliás, merece ganhar crédito e força na cena carioca.

Vale dizer que o Umana não fazia parte do line up original da festa, apenas da R:evolution. E assim que cheguei na Estação, vieram me dizer que o DJ não mandou bem na noite anterior. Agora me diz: por que repeti-lo?!
O Bill eu já conhecia. O cara faz um bom set, mas que se aproximou mais do pop do que do tribal, com uma sequência interminável de hits de divas. Sente o drama: Single Ladies (nessa hora eu me arrependi de ter esquecido o maiô!), as duas de Leona Lewis, Miles Away, Give it2me, Hillary Duff com sua rola Mercy, Pussycat Dolls (pela segunda vez na tarde, diga-se) e até My love is your love da Whitney foram algumas das músicas que ele tocou. Um tanto quanto acima do tom, concordam?

Saímos às 2:30, um pouco antes do término oficial do evento, com a sensação de dever mais do que cumprido. E aguardando as próximas edições na esperança que os pequenos detalhes sejam acertados pra que a festa fique ainda mais perfeita.

Ponte Aérea @ The Week Rio

A primeira noite de sábado do clube foi dedicado ao projeto Ponte Aérea, que contou com o DJ João Neto, já queridinho dos cariocas.
O DJ, como sempre, foi de uma técnica impressionante e um repertório absurdo. A casa estava absolutamente lotada, com a área vip apinhada de gente e muitas pessoas conhecidas e queridas.

O mais engraçado é que dessa vez, das pessoas do meu grupo de amigos, cada uma tomou um rumo diferente durante a noite e a gente mal se viu. Diante disso, as histórias e os fatos são tantos e tão diferentes que são necessárias horas e horas de papo pra gente começar a entender o que aconteceu nesse sábado.

Só sei que, mais uma vez, a noite rendeu bafos pra eternidade.
Ótimo jeito de curtir o primeiro fim de semana do ano!

---

A ordem agora é descansar, recuperar o fôlego e tirar o pé do acelerador pra mais um ano que está começando e que promete muuuitas coisas.

Porque ninguém aqui é fraco, né?

quarta-feira, dezembro 31, 2008

United Kingdom of Ipanema

Dia 30 de dezembro sempre foi uma tradicional data no calendário do Ano Novo gay do Rio. Como no último dia do ano pouca gente trabalha pra valer, quem não conseguiu viajar antes acaba chegando na antevéspera.

Daí que se existe um dia pra ver e ser visto, fazer pegação, arrumar um marido rico (e gringo), fazer compras na Foch, tomar um café no Cafeína ou apenas dar um close, é esse. A Farme está tipo Carnaval, só falta fechar a rua.

Diante disso, ontem ficou provando que, definitivamente, o novo ponto é o Coqueirão. Como disse O Globo no alto de seu preconceito, pra onde os "gays discretos" estão indo. Na verdade, é pra onde os cariocas e os não-cariocas-iniciados estão indo - porque bicha sempre dá pinta, por menos pintosa que seja.

Mas não achem que a Farme foi abandonada: os gringos e o povo guerreiro continuam lá, firmes e fortes. A praia é bem divertida, mas sem dúvida é farofenta - vira e mexe tem alguém com radinho de pilha ou roda de samba -, além de ser absolutamente "carne-de-açougue" de tanta pegação.
Então, pra quem já estava cansado desse esquema ou quer apenas encontrar os (muitos) amigos, surgiu uma nova opção. Vale dizer que a coisa já está tão oficializada que os flyers da TW já estão sendo entregues por aquelas areias... E como eu li, resta saber quando os HTs vão embora, né?

Já à noite foi dia da estréia da Maxima. A festa estava sendo bastante comentada pelo povo tanto por ter escolhido a Estação Leopoldina para sua locação quanto porque havia muitas promessas de grandes atrações.
Porém, essa animação acabou sofrendo um belo baque diante da mudança de local, já que as bees cariocas não tinham uma boa lembrança do Scala, onde rolou a primeira Alegria in Rio, além do fato da TW ter cancelado sua festa que lá seria realizada.

Mesmo assim, a última festa de 2008 surpreendeu. A casa estava cheia, o ar-condicionado funcionou e as filas não eram problemáticas - tudo do jeito que deve ser. As performances dos gogos no palco deram um ótimo tom pro evento. Só não gostei muito do Phil Romano, o tal DJ-ator pornô, mas a festa terminou superando as expectativas... Agora, é investir pesado pra se tornar uma grande label carioca.

terça-feira, dezembro 30, 2008

Três Sem Tirar

E chegamos ao quarto dia de jogação no Reveillon carioca.
Se a sexta foi calma, com apenas o circuito gaystronômico da cidade (Felice - Tô Nem Aí - Koni da Farme), o mesmo não posso dizer dos outros dias.

No sábado rolou a primeira festa da The Week Rio, com Chris Cox mandando muito bem, além do surpreendente Rafa Ariza na pista 2 e "Pacheco é vida!" fechando a noite. Casa absolutamente lotada, claro, e com muita gente de fora já na cidade.

A novidade ficou por conta do novo posicionamento da cabine do DJ: no meio do imenso balcão lateral do clube. Por causa disso, teve bee desatenta que cruzou a pista inteeeira e só quando chegou na área vip, olhou pro palco vazio e perguntou "ué, cadê o DJ?". Kátia, a cega, mandou lembrança!

O domingo foi função dupla (porque eu não tô morto!). Primeiro foi a hora de encarar uma mega fila na Duo no 00 (graças ao bom Deus, a gente tem amigos com passe-livre que poupam o desgaste) e ver o restaurante/clubinho ultra lotado com os meninos mais bonitos do país (e do mundo, né?). Depois, o destino foi a Barra e sua Apple Mixxx, com a Enjoy White Party. A casa estava lindamente decorada com um telão de leds babadeiro, provando que um pouco de disposição e dedicação fazem muita diferença quando falamos de produção de festas.

Já ontem foi dia de retornar à Saúde pra mais uma festinha na The Week. E que festa! Eu já tinha cantado a pedra pros amigos cariocas que o DJ francês Ben Mason era bom - vi o cara na TWSP no dia do show da Kylie - e todo mundo concordou.

Como se não bastasse, o comentário era só um: a freqüência da noite era de altíssimo nivel, com rostos lindos e uma vibe incrível. E a repercussão de hoje não me deixa mentir: até email de um dos grupos de bees do qual participo pedindo "Quero uma Toy toda segunda-feira no Rio!" já rolou.
Destaque pras incríveis performances em estilo cabaré que ocuparam o palco da casa durante toda a noite, além das ótimas projeções do querido VJ Rodrigo Sucesso nos imensos telões laterais.

Entre uma coisa e outra, ainda teve mais Farme, mais praia, mais momentinhos inesquecíveis e algumas comprinhas por Ipanema.

Agora é esperar as próximas surpresas que esse Ano Novo está reservando: ainda tem Maxima, Peter (aliás, tem bee já pensando em pedir uma vodka pro DJ bicudo quando ele entrar na nova cabine), Pool Party...

Vamos que vamos.

quinta-feira, dezembro 25, 2008

Indulto de Natal

Bom....estou oficialmente de recesso. Não posso dizer que são férias porque três semaninhas tumultuadas e conseguidas em cima da hora não merecem esse nome, mas garanto que esse tempinho já vai dar uma aliviada na minha cabeça. Sei que não sou o Sarkozy - e muito menos a Carla Bruni -, mas também mereço um descanso, ora!

E se vocês pensam que poderei me dedicar mais a internet, estão enganados: é nesses momentos que eu fico com uma preguiça da porra de sentar no computador e ver qualquer coisa ligada ao mundo virtual. São muitas coisas pra fazer e outras tantas pra resolver que a intensa programação nem deixa eu respirar (já até tomei uma chamada por causa do abandono do twitter...).
Sorte que agora chove horrores no Rio, senão eu estaria arrumando alguma coisa na rua (já até consegui pegar um belo solzinho ontem, viu?) e esse post correria o risco de não sair.

Pelo menos o blog eu prometo que terei uma dedicação maior, principalmente em virtude das inúmeras jogações que estão por vir (só hoje eu recebi mais 2 flyers de festas e um de after pro Reveillon...Jesus!).

E se ainda der tempo, aproveito pra desejar um ótimo Natal pra todos nós. Sei que a data é muito mais comercial do que religiosa, mas vale pela oportunidade (às vezes, a única no ano inteiro) de estar perto da família e/ou de muitas pessoas que amamos.

Agora é esperar 2009 e curtir esses últimos diazinhos muito bem curtidos.

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Doce Dezembro

Dezembro chegou. Falta menos de um mês pra começar um novo ano, uma nova etapa e todo aquele blábláblá de novas esperanças e novos planos. É também o mês mais corrido e mais bombado, sem dúvida (fevereiro não conta, já que o Carnaval é um período atípico).

Esse ano parece que a cidade está especialmente animada pro Reveillon. O fato da data ter caído de quarta pra quinta quebrou a semana in-tei-ra e muita gente vai aproveitar pra se jogar por aqui tão logo passe o Natal, esticando até o fim-de-semana seguinte. A cena gay, claro, não vai perder essa oportunidade. E sem uma programação especial pra Floripa, todas as atenções estarão voltadas pro Rio: como já anunciado tanto pelo Glamaddict quanto pelo CenaCarioca, as festas vêm desde o dia 26 até o dia 3, algumas vezes com 2 ou 3 grandes eventos no mesmo dia.

Eu, como fervido que sempre fui, posso confessar que muita coisa já vem tirando meu sono e a ansiedade já toma conta dos meus dias. E o povo não fala de outra coisa: nos dois grupos de GMail que participo, a cada dia são umas 20 mensagens só desse pequeno asssuntinho. Fato que o lema é: encontrem apenas a minha alma vagando em janeiro, porque o corpo já vai ter ido embora.

Pra começar, Rosane Amaral saiu na frente e anunciou duas festanças: a tradicional R:evolution no Sky Lounge e a mais que aguardada Pool Party na Estação do Corpo. Os preços estão bem altos, mas diante da carérrima locação e das ótimas produções, dá pra entender o motivo.

A The Week, por sua vez, lançou suas datas e atrações surpreendendo a todos. Confesso que além das datas, alguma coisa eu já sabia, como a presença do ótimo DJ francês Bem Mason no dia 29, mas adorei saber que Chris Cox e Tony Moran vão se juntar a Peter e Matinee Group no time internacional da casa. Do lado nacional, nada melhor do que receber os residentes da matriz, que são responsáveis por noites memoráveis – é sempre um prazer ver Cecin, João e Pacheco arrasando na casa carioca. Posso apostar que a equipe TW não vai medir esforços pra oferecer noites incríveis.

Já a Enjoy aproveitou o Reveillon pra confirmar o seu retorno em grande estilo. Depois da elegante edição na Pacha Búzios, a label vem com tudo em duas festas mais do que aguardadas: uma White Party – era a idéia que faltava! - em um lugar ainda secreto (eu sei, mas não conto nem sob tortura...! rs) na novíssima Apple Mixxx e uma estratégica edição de boas-vindas a 2009 no Namastê – dá pra se jogar horrores na piscina da Estação e “seguir as setas” até o Jockey - a pé, nem 5 minutos. Os line ups ainda não foram divulgados, mas dizem que vem coisa boa por aí... Felipe Lira, Calvente, André Queiroz e Patricia Tribal são alguns dos DJs da label.

A grande novidade fica por conta da estréia da Maxima na Estação Leopoldina. Por enquanto, no line up teremos um antigo DJ da noite carioca, M-Vee, e Phil Romano, ainda desconhecido por esses lados. A festa promete dar uma cara européia às jogações da cidade - espero que caprichem na produção porque apesar de quente, a locação é fantástica. (E se querem se firmar no calendário da cidade, é preciso rebolar muito diante de tanta concorrência...)

O mais estranho, claro, é a ausência da X Demente. Aliás, a Maxima vem justamente no dia da mais tradicional edição de Reveillon que tínhamos: a XD Check In na Fundição Progresso. Há cinco anos que meu Ano Novo girava em torno dessa festa. E mesmo no último ano, quando a X bateu de frente com a R:evoution e já dava sinais de cansaço, insisti e não me arrependi.
Vale dizer que teve até uma vez que a minha família inteira – inclundo tia, avó, papagaio... - resolveu partir pra Búzios na virada do ano. O que eu fiz? Só fui no dia 31 depois do almoço, completamente virado, cansado, feliz e absolutamente sequelado da noite anterior. Aliás, a primeira noite gay da minha vida foi numa Check In, acredita?

A minha única observação fica por conta das locações. Sinto falta de um lugar mágico, desses que não faltam no Rio, mas que são extremamente pouco explorados pelas nossas festas e talvez por isso todos estejam esperando a Pool Party.

A TW tentará o Scala, que precisa ser bem trabalhado pra acabar de vez com as más lembranças. No ultimo ano, a R:evolution tentou o Remo do Flamengo, mas faltou um “quê” – acredito que a melhor noite da TW tenha levado o brilho pra Saúde... Mas e o Morro da Urca, o Vivo Rio, o MAM e até a Fundição? Dois dos meus sonhos, que são inatingíveis, são o Forte de Copacabana e o casarão do Parque Lage. Mas não custa sonhar, não é? E olha que ainda tem a Marina da Glória, que eu pensei que seria utilizada novamente pela Rosane e que já foi o tradicional palco da XD Welcome, sempre no dia 2 do novo ano. Essa data, aliás, ainda continua vazia no calendário de 2009... Quem sabe alguém ainda não a aproveita?

E pra fechar, ainda teremos as festas pequenas nos clubinhos da cidade, como a Duo no 00 na versão pós-praia e a Maja no 69. Ou seja, opções não faltarão.

Pelo visto, esse será o melhor, maior, mais completo e mais lotado Reveillon do Rio dos últimos anos!
Preparem-se, porque o bapho vai ser forte.

---

Como esse mês não é para os fracos, a agenda continua lotada.
Faltam apenas 12 dias pra tia pisar no palco do Maracanã pela primeira vez nessa turnê e eu já tô roendo as unhas. Não me agüento de nervoso.
Na semana seguinte é a vez de São Paulo – e lá estarei eu de novo.

Claro que esses dois finais de semana prometem. Imaginem a quantidade de bees de todo o Brasil que invadirão as duas maiores cidades do país! Tem festa e jogação pra dar e vender...

---

Pra completar, a The Week ainda trará Rebeka Brown pra uma edição especial da Cosmopolitan no dia 20, no Rio, e da Pool Party dia 21, em São Paulo. Acho que eu não agüento ver a tia e ainda me jogar com Rebeka na capital paulistana.

Pra quem ainda (como assim?!) não conhece a cantora, ali do lado tem um videozinho incrível que deve subir pro site do clube daqui a pouco.

Siiimmm, ela canta todas as melhores músicas das pistas da atualidade.

---

E eu já não respondo por mim.
Desse jeito, nem alma sobra. Só vai sobrar o pó...

quarta-feira, janeiro 02, 2008

Tudo vale a pena

Ai, juro que não acredito que 2008 já começou. Voltar a trabalhar tão cedo não estava nos meus planos...esses diazinhos de férias passaram tão rápido, dá até dor no coração.

Esse reveillon foi bem peculiar, já que há séculos eu estava afastado da festança de Copa. Acabei chegando tarde com aquele trânsito pesado e 11:30 descemos para ver os fogos e fazer todos os pedidos pra esse ano.
O fervo das noitadas também foi grande, mas confesso que fiquei um tanto quanto esgotado e acabei não acompanhando toda a função diante de tantas opções pra quem estava no Rio. Faltou disposição nas cinco velocidades.

Resumindo, foi tudo bem divertido, com momentos deliciosos e inesquecíveis. Ficou o cansaço que me fez dormir durante toda a tarde de ontem, sobrou o certeza de que essa cidade é mesmo maravilhosa mas que o melhor de tudo é ter amigos e amores sempre por perto nos 365 (366, que esse é bissexto) dias do ano.

Vamos ao que interessa.

Sexta-feira
Alegria in Rio


Na sexta, o Cais do Porto era o destino mais falado. A segunda edição da Alegria dividiu o povo que não sabia o que esperar depois daquela experiência do reveillon passado. Muita gente resolveu não dar crédito, muita gente apostou na correção de todos os defeitos.

A idéia da decoração foi bem interessante: Ric Sena criou uma piscina de mentirinha para as bees dançarem como se estivéssemos no fundo vendo bonecos e gogoboys nadadores. Esse tipo de decoração cenográfica é comum nas edições novaiorquinas da festa - afinal, Ric é produtor teatral – com temas como Piratas do Caribe e Floresta Tropical, com direito a embarcações, muitos coqueiros e araras. Aqui, esse tipo de decoração é raro, já que a gente prefere os efeitos de infláveis a objetos temáticos. Justiça seja feita, a Bitch é a única que os utiliza com frequência e muitas vezes acerta no alvo (lembro de uma japonesa lindíssima no Terra Encantada, além daquela Europop na Fundição com uma Torre Eiffel e um Coliseu babadex).
Teria sido um arraso se não fosse um motivo: faltou adaptação ao gigante espaço do Cais, já que o que existia ficou restrito à tal pista de dança, enquanto o restante do armazém estava sem um elemento decorativo sequer – nem no lounge, nem na área externa.

De cara, estranhei a posição do DJ, de frente pra pista mas de costas pro restante da festa. Abel, aliás, cumpriu seu papel, mas ficou longe do que já ouvimos algumas vezes com Rosabel e ainda mais distante do que conhecemos dos seus long sets.
Confesso não ter visto a performance da tia cantora – estava lá fora quando um amigo avisou que tinha “uma amapô cantando” – que não faço nem idéia de quem era.

Apesar de uma edição que funcionou sem maiores problemas – filas, bares, banheiros, ventilação ok – dessa vez faltou vibe, fator que sobrou no ano passado garantido pelo disse-me-disse que envolveu a festa, mesmo com tanta confusão. Esse ano, morno é a palavra exata pra definir o espírito do povo.

E vamos combinar que com os ingressos mais caros da temporada – 80 antecipado, 100 na hora – falta alguma coisa pra realmente valer a pena. É duro se firmar no calendário da cidade.
Boa pra abrir o fim de semana, boa pra dar uma esquentada, mas não tão boa pra se tornar a festa mais querida dos cariocas.
(pic by CenaCarioca)

Sábado
R:evolution Open Air


Depois de mais um esquenta bombante na maison carioca de Tony e Oscar, com direito à coleção de Absolut, partimos em direção à Lagoa.
Olha...a dúvida de onde ir no sábado tomou conta da gente durante todo esse tempo. Muitos diziam TW, muitos confiavam no poder de Rosane.
Depois que eu fui procurar os antecipados da R:evolution em Ipanema e encontrei tudo esgotado, confirmei a minha tendência de me jogar pela Zona Sul e conferir as novidades da festa.

Bom, chegamos por volta de 1:30 e a Escola de Remo do Flamengo estava completamente lotada. O local tem uma vista incrível, com Cristo, Lagoa e a árvore, mas uma infraestrutura que deixou a desejar.

A cobertura de plástico que Rosane providenciou para uma possível chuva fez o local ficar insuportavelmente abafado, os chuveiros utilizados como sanitários eram de um amadorismo dispensável, a decoração (infláveis, globos, telões, leds, corações, bananeiras e papel crepon) estava um tanto quanto poluída e o chão de cimento irregular, com direito à areia, era horroroso pra dançar. Os grandes bares, que pareciam barracas de quermesse, e os quiosques da Absolut e Temakeria foram as poucas coisas que salvaram. Destaque também para aquela bee performática da noite carioca, num modelito branco-Iemanjá-vestido-de-noiva, que rodopiava loucamente na pista, parava e fazia o catwalk.
Pra surpresa geral (menos minha, que já sabia), os pedalinhos e lancha eram pagos. Anunciados no flyer sem essa observação, valiam 20 reais por cabeça.

Vale dizer que assim que entramos, ouvi um “a The Week é questão de tempo”, mas não pensei que fosse ser em tão pouco tempo. Aliado às mensagens live from Sacadura que pipocavam nos celulares com “isso aqui ta lotado!”, o “Partiu The Week?” tomou conta da boca do povo e às 3 eu já estava estrategicamente localizado na saída da festa, esperando a Grande Rio entrar pra dar uma sambadinha com a Grazi... Mas nem rolou. O calor, que aumentava a cada minuto, foi me deixando agoniado e meia hora depois desistimos de fazer a porta-bandeira e batemos em retirada.
Claro que o DJ Fist Fucking contribuiu pra minha vontade de ir embora: parecia que o moço estava na cozinha, de tanta bateção de panela. Fiquei zonzo e turvo com aquela barulheira toda.

Tá que quem chegou mais tarde na The Week garantiu que a festa deu uma melhorada significativa depois que o DJ Fist Fucking saiu, a bateria entrou com Flavio Lima e Twisted Dee acabou salvando a noite.
Sinceramente, torço pra que isso tenha realmente acontecido porque, afinal de contas, eu apostei no novo local e acabei saindo bastante decepcionado.
Sem ventiladores, muita disposição e um bom DJ, não dá.

The Week Rio

Se o Ítalo disse que da TW pra Fundição é como cair em um buraco, sair da Revolution para a TW é como ir das trevas à luz: ar-condicionado potente, staff atencioso e sound system preciso.
Pegamos o início do set do Chris Cox, mais conhecido como DJ Zé Gordinho, que já estava animado com o público do Rio quando bateu papo com o Estefanio na vip da Alegria.
Com a casa com todos os seus ambientes completamente lotados, o DJ fez aquele seu som tradicional, pra cima, cheio de hits (Free, Hurt e Whitney – momento Houston, you have a problem – não faltaram) e simpático até dizer chega, agradecendo “Obrigado, Rio” com sorrisão de André Almada e pista completamente fervida.

Do janelão do lounge dava pra ver o DJ destruindo o povo. Eu, que estava com pouca disposição pra aglomeração, passei quase todo o tempo na vip (que estava aberta, diga-se) miacabando no som do cara.

< abre parênteses >

Momento uó da noite: assim que chegamos, fomos cruzar a pista inteira pelo lado esquerdo, em direção ao banheiro, como sempre fazemos. Na altura do final do balcão do bar, o namorado parou de repente e gritou que tinham roubado o celular dele de dentro do bolso da frente da calça. Paramos na mesma hora, começamos a procurar loucamente no chão e eu liguei em seguida. Ele, que não é bobo (e nem estava louco, diga-se), olhou para o lado na mesma hora e percebeu um cara alto por perto. No que disse isso pra mim, segundos depois, fomos em cima do cara e o aparelho apareceu no chão da pista, entre os pés do tal cara e da mulher que estava com ele.

Claro que eu não fui embora sem antes gritar um “filho da puta desgraçado” na cara do filho da puta desgraçado, mas deveria ter chamado o segurança e apontado os dois – falha minha.

Depois, vim saber que os casos de furto foram muitos naquele sábado – e em outros dias da TW, observado o fato de uma amiga já ter perdido o Nextel de dentro da bolsa num empurra-empurra na entrada.

E não é só lá que andam acontecendo esses tipos de coisa, o que fez até O Globo publicar uma reportagem há bem pouco tempo sobre furtos de bolsas, câmeras e celulares em boate de playboys da Barra. Minhas primas micareteiras já cansaram de perder dinheiro e aparelhos (uma já até levou um soco no olho) nesses eventos.

Assim... sabemos que não dá pra controlar a frequência mal intencionada. Sabemos que não dá pra casa vigiar as atitudes de todos os freqüentadores. Louvamos a disponibilização de guarda-volumes para os clientes. Apesar disso tudo, alguma coisa está errada quando você tem seu celular no bolso (não estava em cima do balcão enquanto fomos buscar uma bebida ou caído no chão da boate), não está bêbado ou louco, e mesmo assim alguém tem a coragem de puxá-lo na mão grande.
Tenho o direito de levar o que quiser pra pista, já que boate é lugar de diversão, não de preocupação.

Namorado e eu, com certeza, gastamos no sábado mais do que o suficiente para comprar um bom aparelho de celular – e assim fazem as minhas primas quando compram os famigerados abadás da Ivete – e necessitamos de seguranças não só pra passar detector de metal, separar briga ou carregar gente em coma.
Manter a nossa integridade física – e isso inclui nossos bens materiais - é essencial. Do contrário, daqui a pouco teremos carteiras, cordões e relógios batidos por usuários de crack como se estivéssemos na Cinelândia ou na Praça da Sé.

Ah! E Deus me fez um pouco mais baixo e sem porte de arma não foi à toa. Já sou naturalmente esquentado, imaginem numa situação dessas.
Mas eu vou lutar boxe e aí vocês vão ver.

< /fecha parênteses>

Domingo
X


Eu apostei na X Demente. Muita gente não. A Fundição Progresso, tradicional locação da festa, parece já não ser tão tradicional assim: festa meia-bomba, cheia mas não lotada. Nem o caldeirão lembrava seus áureos tempos.

A decoração, porém, era absurda e de longe a mais bonita que vi nas três labels. Na entrada, o painel temático da Check In, dessa vez com um mapa-mundi gigante. O primeiro andar contava com uma cortina preta enorme com o símbolo da festa e luzes brancas piscantes que lembravam um céu estrelado. Os tradicionais pufes com lustres também estavam lá. A pista 2 tinha lindas luminárias vermelhas, enquanto o terraço – que finalmente voltou a existir! – contava com aquelas bandeirinhas coloridas. No caldeirão, o DJ foi transferido pro palquinho à direita e os telões tomaram conta da lateral da pista.

A seqüência de jogações consecutivas, culminando com a pool diurna da TW no mesmo dia, acabou por afugentar o público. Vi muito gringo e muita gente guerreira, a maioria turista, enquanto eram raros os tradicionais rostos conhecidos da noite. Senti falta das bunitas cariocas.

Apesar disso, a festa estava boa, sem confusões pra dançar e uma excelente vibe.
A dupla novaiorquina estava inspirada e acredito que Mike Cruz tenha se estabelecido como residente, apesar de ter feito um set de altos e baixos. Lembro que só ele na cabine não carrega ninguém e, claro, Ana Paula fez falta no lineup pra que rolasse uma identificação com o público.

Fiquei pensando se essa tradicional locação da festa não está, na verdade, com a fórmula um tanto quanto esgotada. Eu mesmo, apesar dos incontáveis momentos incríveis vividos ali, fico um pouco cansado da Fundição, seus fios passando pelo caminho, poças d’agua e banheiros velhos. Até o estacionamento, que te obriga a andar muito e atravessar a rua, não é nada agradável.
Hoje, a cara da X deixou de ser a Lapa e passou a ser a Marina da Glória, mais chique, interessante, confortável, segura, divertida e que permite uma festa muito mais redonda, principalmente com o horário de término beirando às 7 da manhã.

O que faltou

Não consegui forças pra me jogar em nenhuma pool party, mas soube que tanto a Rosane quanto TW tiveram ótimos públicos e ótimos momentos.
Do mesmo jeito foram as muitas opções da virada, todas maravilhosas, nas palavras das amigas fervidas. After, então, nem passei na porta.

Com a qualidade da casa da Saúde, faltou uma label party à altura: a edição da E.njoy desse reveillon não rolou, mas espero que um ótimo DJ faça a nossa felicidade no Carnaval.

---

2008 chegou chegando.

segunda-feira, dezembro 31, 2007

Adeus Ano Velho...

Vou ter que concordar com a Lib: 31 de dezembro é o PEOR dia do ano. Aquele estresse, nada na TV, trânsito uó e eu de completo blue monday, cansado e irritado (o balanço da jogação de reveillon só durante a semana, povo). E olha que é só mais um dia...

Aliás, nem me arrisco em fazer qualquer restrospectiva 2007, já que minha memória é seletiva. Imagine o caos de lembrar das coisas do ano inteiro?! Afff!

Enfim, tô indo pra uma festita com o namorado em Copa vendo os fogos, comendo japonês e dançando o créu, claro.

Boas entradas (he), muitas felicidades, saúde, paz e, claro, sucesso e dinheiro pra gente arrasar na noite.

Beijos e ótimo 2008 pra todos nós!

...Feliz Ano Novo!

sexta-feira, dezembro 28, 2007

É hoje o dia...

Início de um dos findes mais babadeiro da cidade nos últimos tempos. Nunca tivemos tantas opções em tão pouco tempo, parece até Carnaval.
E pra quem é de jogação, hoje tem Alegria. Na academia não se falava em outra coisa, todas animadíssimas.

Nos vemos na pista, na caixa de som do lado esquerdo, claro.
Como sempre, eu e minhas nêga.

---

Na quarta fui dormir com uma dor de garganta insuportável.
Ontem, acordei no meio da madrugada com febre. Logo quando eu já estava com tudo preparado pra um quinta-feira básica em que nada poderia dar errado: megahair, depilação, unha, virilha cavada, jet bronze, academia, caminhada na praia, banho de lua e massagem com óleos naturais.
Praticamente um Dia de Princesa com o Netinho.
Mas não desisti (sou brasileiro e...): liguei pra farmácia, pedi 42 remédios (me senti a Glória Sou Muito Simples Maria) e em meia hora já estava belíssimo a caminho da sessão de botox.

Emendamos o fim do dia no Devassa da Farme com a tradicional Ceia pré-Réveillon do povo da escola (+ agregados).
Cheguei em casa novamente com febre, mas pronto pros meus 42 comprimidos e pra essa sexta.

---

Engraçado que essa febre vem tradicionalmente no 3 ou 4 dia de jogação consecutiva (em São Paulo com aquela garoa, então, nem se fala!) e esse ano adiantou.

Aviso que se foi inveja pelos meus três dias de férias ou se foi ebó mal despachado, não pegou.
Tá?

domingo, dezembro 23, 2007

Hey, babe

Ai, dei uma sumidinha básica. Mas sabe como é, né... esse final de ano me deixa tonto com tanta coisa pra fazer.
Somado a isso, em dezembro vem meu inferno astral (siimmmmm, niver chegando....) e aí já viu, né?

Bom, sexta eu finalmente fui ao Felice Cafe com o namorado. Olha....me deu um back to 2004 báaaasico. A gente ia (muito) lá quando começou a namorar.
O ambiente continua ótimo, os sorvetes (que durante esse tempo estavam sendo vendidos no Rio Design Leblon) continuam maravilhosos, as bibas continuam indo em peso e o cardápio continua o mesmo.
Ou seja, poderia ter dado uma variada, mudado alguma coisa e chegado a 2008.
Mas vale pelo frango thai.

---

Posso confessar que acho uó de antigo desejar boas festas "pra você e pros seus"?!

---

Finalmente a X confirmou a festa, soltou o flyer e os ingressos da Check in. Gente, já tava dando agonia.
3 pistas, 9 DJs de várias vertentes, pencas de gringas e única festa nesse dia.
Ou seja, festa na Fundição bombada como há tempos nâo se vê.

2004 deve estar mesmo na moda.

quarta-feira, dezembro 19, 2007

O que vem por aí - LXVI

Rosane Amaral sempre fez festas de qualidade. Redondas, eu diria, com um ou outro ponto de melhoria (banheiros - sempre o drama - sem contar aquele episódio do tiro-lâmpada-quebrada), mas todos superados pelo empenho de seu staff.

Verdade que nunca fui fã das edições recentes da festa, principalmente por conta dos DJs meia-boca (Twisted Dee nunca me convenceu, além daquele DJ-grego-de-Chipre ter sido digno do truque do ano, se o prêmio da Erika na Noite Ilustrada ainda existisse) e, como já disse, da locação pouco simpática - o Cais é ótimo, mas mal utilizado. E confesso que a união com a cafonalha da Bitch em alguns eventos também me rendeu uma má impressão.
Mas me lembro de ótimas edições produzidas numa casa de festas, com Ana Paula, e na extinta Freedom, com Brett Henrischen - ambas na Barra. Fora a época de Tea Dance, Mess e XD, que não deixam dúvidas quanto a excelente profissional que Rosane é.

No último verão, a festa bateu de frente com sua ex-aliada. E mesmo com o DJ-grego-de-Chipre vs Mike Cruz, encheu e agradou (menos o tal DJ, que todo mundo falou mal).
Eu preferi a Fundição - e não me arrependi.

Desde o Carnaval não vemos edições bombadas do clã de Rosane. Como todo mundo já sabe, pro Reveillon surgiu novidade: a R:evolution habitará a Escola de Remo do Flamengo, na Lagoa, no dia 29. De frente pra árvore, com bateria da Grande Rio, pedalinhos (imaginem as giseleiras arrasando nos patinhos).
Luxuosa edição open air (não pode chover!).
Como ouvi por aí, festa pra gringo com muitos cariocas.
No som, Twisted Dee e o colombiano Fist (que eu nunca ouvi, mas tenho pa-vor da breguice desse nome!).

Depois dos fogos da virada, vem a tradicional festinha no Sky Lounge, também na Lagoa. Esperamos a ausência de saco plástico de lixo preto nas janelas (ah, nem vem que eu lembro de tu-do) e da água mineral de 200 ml a 7 reais, como já aconteceu nos afters por lá.

Por fim, mais uma edição da The Original Brazilian Pool Party, no tal Clube de Regatas (nunca fui, nunca vi, já ouvi falar mal, já ouvi dizer que melhorou muito) no primeiro dia de 2008 com Eric Cullemberg nas picapes.

(Abre parênteses)
Definitivamente Dudu Marquez saiu da residência das festas de Rosane. Flavio Lima ocupou o lugar. Dudu teve seu auge, foi residente de muita coisa, sumiu, voltou com o mesmo som pesado mas não muito original, mas ainda pode arrasar muito.

Detalhe que todo mundo viu o DJ na TW. E, como o disse-me-disse anda fooorte, é um dos nomes cotados pra assumir a residência da pista 2 que, aliás, ainda não tem dono.
(Fecha parênteses)

O que me surpreendeu foi que, pelo menos há bem pouco tempo, Rosane estava juntinho com André Almada nas noites do clube. Acreditei que ela fosse, mais uma vez, bater de frente com a X Demente no domingo (ou até mesmo a Alegria na sexta - nova locação, entradas mais baratas e bons DJs roubariam parte do público facilmente), mas ela resolveu enfrentar a The Week.
No sábado, pela quantidade de turistas na cidade, acredito que as duas irão encher (eu, na minha humilde posição, vou onde o vento me levar, não sem antes pensar: nova locação de frente pra Lagoa ou nova boate com Chris Cox tocando?)
Com relação às pools, depois do último domingo fica fácil saber...

Vale dizer que as festas de Rosane sempre tiveram uma vantagem além das vendas internacionais (muitos gringos já vêm com as entradas compradas nos pacotes das agências): o tradicional passaporte com direito às 3 festas - e um desconto significativo.
Funcionava perfeitamente quando não existiam muitas opções... Hoje, difícil vai ser alguém seguir uma mesma label com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo na cidade.

Perdido estou, perdido continuarei... pelo menos até às vésperas do Ano Novo. O meu roteiro - junto com as amigas - eu solto assim que definido estiver.

---

Ameega influente cantou a pedra:
Mike Cruz e Frankie Pellegrino na X.

NYC is in da house.

quinta-feira, dezembro 13, 2007

O que vem por aí - III

Fiz bem em esperar um pouquinho.
Essa semana a programação de Reveillon tomou forma e já está dando (muito) o que falar.

TWR já tinha garantido suas datas, apesar de não ter anunciado DJs e detalhes.
O site do club diz que o domingo (30) e a terça (01) recebem uma Pool Party a partir das 16h na pista Doca - que será inaugurada neste domingón. A primeira traz Jamie Sanchez e a segunda promete uma cantora internacional (que dependendo da tia que vier, vou belíssimo bater cabelo). Anunciada anteriormente, a festa pós-virada saiu do calendário. Muito bem pensado, já que pouca gente teria coragem de sair da zona sul com trânsito confuso e o koo cheio de Cidra pra se jogar no Centro da Cidade, enquanto surgem mais e mais opções próximas ao eixo Copa-Ipanema. Então confirma que vai ter festa pós-virada com mesa de frutas? Sem atração internacional definida ainda? Sei não, hein...

Eu jurei que o dia TW seria o sábado. Esperava uma programação daquelas, top DJs e surpresinhas. E acabei ficando confuso!
Gente... Chris Cox?! Então a agenda do DJ estava certa, né. E a X?! Fico na dúvida se é interessante trazer um DJ que já foi cogitado como novo residente da label party de Fabio Monteiro.
Nossa, meu mundo está sem chão depois dessa notícia...

Ok, eu já sei que a R:evolution vai fazer frente ao club (assunto pro próximo post, óbvio), mas fico na dúvida de quem já está levando vantagem.
Fato é que com a quantidade de turistas, muito bafo ainda vai rolar.

O Reveillon do Rio está apenas começando.

sábado, dezembro 08, 2007

O que vem por aí - II

Na outra semana eu fiz um post imeeeeenso sobre a semana da cidade no Reveillon.
Acabei editando e deixando só as informações sobre a Alegria - a única festa que até agora tem programação certa pro fim do ano.

Hoje, faltam menos de 20 dias pro início do fervo e ainda ninguém sabe de muita coisa...
Resolvi, então, dar prosseguimento às expectativas das bees pra tanta jogação.

X Demente

Tão certa quanto os fogos de Copa é a tradicionaléeeeerrima X Demente Check In.
E a comparação não se deve apenas ao fato de acontecer todo ano, mas também porque ninguém sabe o que esperar dos dois...

O site da Fundição já garante a locação pro dia 30/12, domingo, mas ainda faltam informações e sobram dúvidas.

A festa deu uma renascida após o sucesso da X Pacha, mas desde lá só fez uma única edição no Rio no 7 de Setembro (outra em JF, outra em BSB). Nem outras edições na boate de SP houve, apesar do próprio club ter demonstrado um enorme interesse em bancar uma residência da label party de Fabio Monteiro.
Aliás, digo que não me lembro de termos ficado tanto tempo sem uma ediçãozinha sequer no Rio - pelo menos nos últimos 5 anos. Nem a de aniversário rolou, que costumava ser por volta do fim de novembro. Ok...a residente saiu, o novo (?) residente estava no México, essas coisas acontecem. No mais, ninguém sabe, ninguém viu.

Vale dizer que a tradição do Réveillon, assim como do Carnaval, era duas edições: além da Check In no dia 30, acontecia a Welcome no sábado seguinte à virada do ano. Em 2006/07, porém, a segunda babou, apesar de ter rolado um boato forte de que Chus & Ceballos teriam sido bookados pra data, lembram? (Depois, o Cine também anunciou e, no fim, rolou leilão de cachê e ninguém trouxe a dupla...aff).

Acontece que no MySpace de Chris Cox, a data marcada é 29/12. Provavelmente um erro na agenda do DJ.
Vamos ter que esperar mais uma vez a véspera da festa e torcer pra que tudo dê certo. A X já provou que com uma decoração bacana e um line up poderoso consegue ser disparada a melhor festa de qualquer período, independente da concorrência.

Confesso que não vejo a hora de matar as saudades do caldeirão do Fundição.
Ali, vibe não falta. Nunca.

quarta-feira, novembro 28, 2007

O que vem por aí

Todo ano é a mesma coisa.
Falta exatamente 1 mês pro início dos fervos do Réveillon mais babadex do Brasil.
Enquanto pencas de mineiros, paulistas, brasilienses e gringos se agitam na função de marcar passagens e hotéis, nós da cidade maravilhosa tentamos descobrir informações sobre os baphos que irão acontecer. Seguindo a tradição carioca, fica tudo pra em cima da hora.

Sem dúvida, esse ano a expectativa é enorme tendo em vista que a TW fará seu debut numa das épocas mais fervidas do ano.
Mas como antes disso teremos a inauguração do anexo e da piscina, aumentam as especulações do que a casa paulistana estará nos reservando.

Como tenho ameegas influentes e curiosas, recebi no celular uma foto live from NY Sacadura Cabral do que seriam as obras de expansão da filial carioca com o texto "Bee, tem uma piscina com um desenho...ai, uma mandala em cima".
Ok, não dá pra ver muita coisa ainda, mas diz que ali do lado direito é a churrasqueira pro pagode de domingo, ta?

Já adianto que não quero ser nenhum Cena Carioca, Carioca.biz, E-Party ou GlamAddict (RIP), mas vou dar meus pitacos, lógico.

Por enquanto, certo é que teremos mais uma edição da Alegria de Ric Sena por aqui. Dia 28/12, sexta-feira, abrindo as comemorações pra 2008. Promete outro local - nem tão novo, já que era (?) a casa da R:evolution - mais banheiros e, amém!, mais ventilação.
De boa, eu não simpatizo com o Armazém do Cais do Porto - aquele banherón e aqueles ventiladores com gotinhas de água me matam . Só achei o espaço bem utilizado em uma festa que fui por lá com Smokin Jo e Tiësto num Heineken Thirst em 1890, por aí - mas o tamanho daquele galpão é propício a qualquer tipo de transformação cenográfica. E vamos combinar que ele pode até não entender de ar-condicionado, mas disso ele entende.
(O flyer é lindo, mas se no outro ano o corpo estava pra cima e nesse ano está pra baixo, arrisco que no próximo será pra direita e, depois, pra esquerda).

Apesar de todo aquele bafo no ano passado, parece que todomundovai. Desse vez, ou ele arrasa e faz uma festa pra entrar pra história ou nem se arrisca a passar na porta do Galeão no próximo verão.
Ajuda do DJ ele já tem - a última vez que Abel fez um long set de 12h no Rio (Carnaval de 1785, por aí, festa do Ideal no Asa Branca - com muito calor, diga-se) foi assunto pra mais de mês.

Num esquema BNTM, nas palavras de Fernanda Motta: “Essa é a última chance que eu estou te dando”, Ric Sena.
---

A medida que eu for descobrindo alguma novidade, conto aqui.
O foda é que após tooooda a função, teremos apenas 1 mês pra nos recuperarmos para o Carnaval.
Péssima essa data, aliás.

Ou seja, aguardem e se joguem.